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Operação de Fiscalização
Operação Condor
Mais de 100 mil itens apreendidos, entre aparelhos e instrumentos musicais no valor estimado de 20 milhões de reais. Esse foi o resultado da Operação Condor, conduzida por uma equipe de 20 auditores-fiscais e analistas-tributários da Alfândega da RFB do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (que tem jurisdição sobre a Zona Secundária no Distrito Federal). O material, importado da China, está sob suspeita de subfaturamento e interposição fraudulenta na importação.
O inspetor-chefe da Alfândega de Brasília, Wagner Wilson de Castro, classificou o volume apreendido como gigantesco. Segundo ele, os produtos ocupavam uma área de nada menos que 1.600 metros cúbicos nos dois galpões onde estavam depositados em Valparaíso-GO, município do Entorno do Distrito Federal.
"O volume é tão gigantesco que foi transportado em 30 caminhões basculantes”, destacou. Uma parte ficará no depósito da RFB em Brasília, "mas, devido ao grande volume apreendido, outro tanto irá para o nosso depósito em Goiânia", informou.
Wagner de Castro destacou ainda a importância da apreensão pelo fato dos produtos serem de excelente qualidade. Citou como exemplo a existência de pianos de marcas conhecidas, que chegam a valer até 10 mil reais. "São milhares de guitarras, flautas, saxofones, pianos, violões, caixas de som e outros e produtos musicais de excelente qualidade", completou.
Fantasmas
Os produtos ingressaram no país pelo porto do Rio de Janeiro, numa operação de importação envolvendo 3 empresas, provavelmente fantasmas, que, com a ajuda de outros 3 escritórios de contabilidade, executaram uma operação de subfaturamento que possibilitou o pagamento de apenas 1% do valor dos impostos incidentes sobre a importação.
Após intenso trabalho de investigação, a equipe da Receita Federal, de posse da ordem judicial deferindo a busca e apreensão localizou os produtos num depósito sem nenhuma identificação localizado em Valparaíso/Go. Ao ingressarem no recinto os agentes descobriram uma passagem ligando-o a outro depósito, também lotado com equipamentos.
Doação
Wagner de Castro informou que os produtos apreendidos não deverão ser leiloados, diante da possibilidade de que os próprios importadores, que não se identificaram, venham a participar do leilão e arrematá-los.
Segundo ele, a probabilidade maior é que a Receita Federal faça a doação do material a entidades musicais espalhadas pelo país.
Assessoria de Comunicação Social - Ascom/RFB