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Entrada de low costs no Brasil faz preços de passagens aéreas caírem até 33%
Foram pesquisados voos da Norwegian (Reino Unido), Sky e JetSmart (Chile), além da Flybondi (Argentina). - Foto: Divulgação/JetSmart/MTur
Um levantamento da empresa especializada em viagens, Melhores Destinos, mostra que a chegada das companhias aéreas de baixo custo (low costs) no mercado brasileiro já pode ser sentido no bolso do viajante. Segundo a pesquisa, houve queda de até 33% no preço das passagens aéreas nas rotas em que essas empresas começaram a atuar. A aprovação de até 100% de capital estrangeiro em empresas que operam voos domésticos foi permitida no País em 2019, com a publicação da Lei nº 13.842/19.
A maior redução foi verificada nas tarifas para Londres operadas pela Norwegian, que saíram de R$ 3.973 para R$ 1.736. Outra queda significativa vem dos voos da Sky Airlines para Santiago com baixas de até 28%. Em Salvador, por exemplo, a redução das tarifas ocorreu no mês de janeiro, após o início da operação da JetSmart, em dezembro do ano passado.
Segundo a pesquisa, a redução dos preços não ocorreu apenas pela comercialização de suas próprias tarifas, mas especialmente pela reação das companhias aéreas concorrentes, que reduziram suas margens para não perder mercado frente às novas entrantes. “Mesmo quem não se beneficia diretamente por esse modelo de baixo custo é favorecido pela concorrência que ele provoca. E isso ficou evidente nesse curto período em que elas começaram a voar no Brasil”, afirmou o editor e responsável por novos negócios da empresa, Leonardo Cassol.
O Brasil já tem quatro empresas aéreas de baixo custo autorizadas a operar voos regulares internacionais: Norwegian (Reino Unido), Sky e JetSmart (Chile), além da Flybondi (Argentina). Em fevereiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou o início das operações da empresa aérea espanhola, Air Nostrum, em rotas domésticas no Brasil. A companhia deve adotar outro nome e operar em rotas regionais a partir do segundo semestre de 2020.
Operações
Álvaro Antônio reforça ainda que medidas adotadas pelo Governo Federal no último ano contribuíram para a presença cada vez mais expressiva dessas companhias no Brasil. É o caso, por exemplo, do veto à gratuidade de franquia de bagagem e da Lei 13.842/2019, que permitiu a participação de 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras.
Com informações do Ministério do Turismo