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Revitalização de bacias
Parceria entre Ministério do Desenvolvimento Regional e UFRN ajuda na revitalização de bacias na Paraíba e no Rio Grande do Norte
O Projeto Nascentes conta com a participação da comunidade local, como estudantes e escoteiros - Foto: MDR
O Projeto Nascentes, que está inserido no Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, recebeu na quinta-feira (29/09) uma vistoria do Ministério do Desenvolvimento Regional. A iniciativa visa implementar ações de recuperação de nascentes em bacias estratégicas para abastecimento urbano e industrial dos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, nas bacias dos rios Trairi, Jacu, Curimataú e Mamanguape.
O projeto foi criado em dezembro de 2021, após parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O investimento na iniciativa foi de cerca de R$ 2 milhões.
Com o envolvimento da comunidade local, foi possível recuperar cinco nascentes na Bacia do Jacu, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, com o plantio de 675 mudas de espécies nativas e frutíferas. A interação com a comunidade é considerada essencial para a conscientização da importância de se conservar áreas de proteção permanente para garantia da quantidade de águas nos rios brasileiros.
O projeto também tem contribuído para a certificação ambiental de produtores rurais, como é o caso de Elias Alves, fabricante de cachaça orgânica. “Eles (Ministério do Desenvolvimento Regional e UFRN) nos ajudaram nessa revitalização, nessa proteção das nascentes, por meio do isolamento para que animais não frequentem essa área e, também, de reflorestamento para as plantas nativas aqui da região. Há duas famílias que moram aqui, além da minha família, e tem mais trabalhadores temporários. Usamos essa água na produção da cachaça e o que sobra vai para o Rio Araraí totalmente limpa”, comentou.
Além disso, o projeto prevê o treinamento, já em execução, de 150 agricultores para produzirem mudas de espécies nativas e frutíferas, fortalecendo a fruticultura familiar. Além disso, também incluía avaliação do nível de efetividade da metodologia empregada na recuperação das nascentes e a publicação científica sobre os resultados alcançados.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional