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RODOVIA
Assinatura de contrato garante cerca de R$ 2 bilhões em investimentos na BR 163/230/MT/PA
Concessão deve gerar 29 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda - Foto: Minfra
A transformação definitiva da BR 163/230/MT/PA em uma rodovia de qualidade para o escoamento da produção agropecuária da região Centro-Oeste teve um passo importante na sexta-feira (01/04). O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (Minfra) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), assinou o contrato de concessão com a Via Brasil BR163 Concessionária de Rodovias S.A, que garante R$ 1,76 bilhão em investimentos pelos próximos 10 anos.
Sistema rodoviário que integra as regiões Sul, Centro-Oeste e Norte do Brasil, importante eixo de escoamento de produção da região, além da ligação a terminais portuários do Arco Norte, a BR-163 foi recuperada pelo Governo Federal e depois concedida à iniciativa privada para novas melhorias e ampliação de capacidade. O trecho rodoviário vai fomentar a economia de 13 municípios em duas unidades federativas. A expectativa é que com a concessão sejam gerados, ao longo do contrato, cerca de 29 mil novos postos de trabalho.
Projeto
Por 10 anos, a concessionária será responsável pela prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias BR-163/230/MT/PA. O contrato poderá ser prorrogado por mais dois anos.
O projeto prevê obras nos trechos: trecho da Rodovia BR-163/MT, entre a divisa PA/MT ao entroncamento MT-220, no município de Sinop; trecho da Rodovia BR-163/PA, entre a BR-230/PA e a divisa PA/MT; trecho da Rodovia BR-230/PA, no encontro da Rodovia BR-163/PA e a travessia do Rio Tapajós.
As principais melhorias promovidas deverão ocorrer até o 5º ano da concessão, incluindo 42,87 km de faixas adicionais, 30,24 km de vias marginais, acessos definitivos aos terminais portuários de Miritituba, Santarenzinho e Itapacurá, oito novos dispositivos de interconexão em desnível, sete passarelas de pedestres, implantação de 340 quilômetros de acostamentos, entre outros.
Aliada à logística de ponta, viagens de pouco mais de 1000 quilômetros que antes demoravam mais de 10 dias para acontecer, agora depois da pavimentação completa, passou para 3 dias.
Além do atendimento ao usuário da via com Centro de Controle de Operações (CCO) e Bases do Serviço Operacional (BSO) para apoio das equipes de atendimento médico de emergência, atendimento mecânico e atendimento aos demais incidentes na via, o projeto de concessão tem uma série de inovações como: desconto de 5% para usuários de dispositivos de pagamento eletrônico e pontos de parada para caminhoneiros.
Com informações do Ministério da Infraestrutura