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Governo Federal assina contratos para uso de terminais portuários
O Governo Federal assinou, nesta sexta-feira (14), três contratos de arrendamento portuário e quatro para autorização de exploração pela iniciativa privada. Uma previsão de R$ 935,2 milhões em investimentos.
Os contratos de arrendamento de terminais públicos se referem aos terminais ATU12 e ATU18, que ficam no Porto de Aratu-Candeias, na Bahia, arrematados pela CS Brasil Transportes. O outro terminal é o MAC10, localizado no Porto Organizado de Maceió, em Alagoas, que será administrado pela empresa Timac Agro Indústria.
Os investimentos serão destinados para a construção de novos galpões de armazenagem, dragagem de canal, recuperação e modernização de equipamentos. A área MAC10 é destinada à movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos, especialmente ácido sulfúrico. A ATU12 é destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais; e a ATU18, à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou que, do total de 42 contratos de arrendamentos portuários já feitos no Brasil, 26 foram no Governo do Presidente Jair Bolsonaro.
“Não vai parar por aí. Temos grandes leilões previstos para o segundo semestre. Agora, no dia 9 de julho, teremos três. Um terminal em Macapá (AP), um em Mucuripe (CE) e o Terminal Salineiro de Areia Branca”, afirmou. “Temos muitas coisas aí para fazer num segmento que vem respondendo muito bem”, completou o ministro.
Novos contratos de terminais de uso privado
Também nesta sexta-feira (14), foram firmados quatro novos contratos de autorização de exploração pela iniciativa privada, em Corumbá (MS), Porto Murtinho (MS), Itaituba (PA) e Mossoró (RN). Nesses contratos, o investimento será de R$ 274 milhões.
As previsões para 2021 e 2022 indicam a possibilidade de novas 19 autorizações em todas as regiões do Brasil. Juntas, representarão R$ 15,6 bilhões em investimentos. Segundo o Ministério da Infraestrutura, também estão sob análise 23 aditamentos contratuais que possibilitarão novos R$ 4,26 bilhões. Há, ainda, em análise, oito projetos de novos terminais, ampliações de área e inclusões de perfil de carga, que podem representar R$ 7,4 bilhões.
“Estou muito confiante no futuro do nosso Brasil. E o setor portuário será uma das alavancas para o desenvolvimento ou para o aumento da nossa produtividade, para o crescimento econômico que virá”, finalizou o ministro da Infraestrutura.