Notícias
Aeroportos
Embarque + Seguro começa a ser testado no Aeroporto Santos Dumont (RJ)
A ação tem como objetivo facilitar o embarque e trazer mais segurança aos passageiros e às empresas aéreas. Ilustração: Serpro
Utilizando reconhecimento facial, o projeto Embarque + Seguro foi inaugurado, nesta quinta-feira (11), em fase de testes, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A ação, que deve ser expandida para todos os aeroportos do país nos próximos anos, tem como objetivo facilitar o embarque, trazer mais segurança aos passageiros e às empresas aéreas, além de reduzir o contato físico nos terminais, principalmente em tempos de distanciamento social.
“O Governo está trazendo aos aeroportos mais segurança e fluidez no embarque. Procuramos passageiros que participem de forma voluntária do projeto. Eles são validados biometricamente perante bases do Governo, como, por exemplo, da Carteira de Habilitação. Após ser feita essa validação biométrica, ele pode embarcar sem a necessidade de apresentar documentos. E, aqui no Santos Dumont, nós estamos trazendo uma novidade que é sem a necessidade também de apresentar o cartão de embarque”, anunciou Luciano Cunha, gestor do projeto Embarque + Seguro, do Serpro.
O Embarque + Seguro é um programa do Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados do Governo Federal (Serpro).
Como funciona o Embarque + Seguro
O Embarque + Seguro funciona assim: o passageiro, ao fazer o check in do voo, passará a ter a imagem de seu rosto e os dados biométricos capturados por um sistema. Basta olhar para uma tela. O sistema, neste primeiro momento, utiliza a base de dados oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), da Carteira de Motorista.
A partir de então, durante todo o processo nos terminais de embarque dos aeroportos brasileiros, o passageiro não precisará mais fornecer documento nem tocar em nada. Com o projeto, a ideia é que as autoridades públicas passem a ser responsáveis pela checagem das informações dos passageiros, a partir do cruzamento da biometria e dos dados da base do sistema, e não mais o funcionário da companhia aérea do embarque na aeronave.
“Eu consigo hoje evitar a falsificação de documentos se eu usar a biometria, porque só aquela pessoa é portadora daquela biometria dela, que são os pontos que são validados pelas fotos. Então, quando ela chega no aparelho, ele captura a foto, os pontos do rosto da pessoa, manda para gente e a gente devolve dizendo ‘ok’. Essa pessoa é ela mesma. Então, ela está autorizada a embarcar”, explicou Luciano Cunha.
Programa de transformação digital
O projeto Embarque + Seguro faz parte do processo de digitalização de serviços do Governo Federal, que visa a melhorar a qualidade dos produtos prestados, com menos gasto de tempo e dinheiro.