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Mais de 1,5 mil moradias são entregues a famílias do Mato Grosso e Maranhão
Residencial Santa Bárbara, Várzea Grande (MT) - Foto: MDR
Ao longo desta semana, o Ministério do Desenvolvimento Regional entregou moradias a famílias de baixa renda em Mato Grosso e no Maranhão e autorizou a retomada de obras de empreendimentos habitacionais em Maceió e no Pará. Também lançou o programa habitacional Casa Verde e Amarela.
Nesta sexta-feira (28), foram entregues moradias a 560 famílias de Várzea Grande (MT), beneficiando cerca de 2,2 mil pessoas. Os imóveis fazem parte das etapas 1 e 3 do Residencial Santa Bárbara. Outras 288 unidades já foram entregues em julho e mais 576 moradias estão previstas para serem concluídas até o fim do ano.
Para a construção do residencial, que totaliza 1.424 moradias, o Governo Federal investiu R$ 85,4 milhões, mais um aporte de R$ 22,7 milhões para a retomada das obras.
E, nesta segunda-feira (31), começam a ser entregues outras 156 unidades habitacionais em Cuiabá localizadas no condomínio Nico Baracat etapa 2. O residencial terá um total de 443 moradias e recebeu mais de R$ 30,6 milhões em investimentos da União.
Maranhão
Cerca de 4 mil pessoas foram beneficiadas, em Barra do Corda, no Maranhão, na quinta-feira (27), com a entrega de mil moradias do Residencial Nova Barra, etapas 1 e 2. Os imóveis receberam investimento de R$ 55,1 milhões do Governo Federal. A cerimônia de entrega das chaves contou com a presença do ministro Rogério Marinho.
“Sabemos que o maior déficit habitacional do Brasil, na área rural, está no Maranhão. Queremos, junto com o Parlamento brasileiro, trabalhar o orçamento desse ano para buscar alternativas de enfrentarmos o déficit [habitacional] crônico que existe no interior dos estados brasileiros, em especial, no Nordeste”, disse o ministro no Maranhão.
Cada uma das etapas do Residencial Nova Barra tem 500 unidades habitacionais com 43 metros quadrados, dois quartos, cozinha, área de serviço, sala e banheiro. O valor médio é de R$ 55,1 mil. As unidades podem receber pessoas com deficiência, sendo que 15 foram entregues adaptadas.
Também no Maranhão, na capital São Luís, Marinho visitou o Residencial José Chagas, que começou a ser entregue no início deste mês e tem como foco a população de baixa renda que vivia em palafitas. São 256 unidades habitacionais construídas com um investimento federal de R$ 17,1 milhões, que beneficiam cerca de 1 mil pessoas.
Marinho afirmou que uma determinação do Presidente Jair Bolsonaro é retomar obras que estão paradas no Maranhão, assim como no restante do País. “Os problemas que estamos enfrentando aqui são de retomada de obras; várias obras foram paralisadas ao longo do tempo aqui no Maranhão e em vários estados do Brasil inteiro. Estamos, diuturnamente, todas a semanas, anunciando o reinício de novas obras, porque essa é a orientação do Presidente”, detalhou o ministro.
"A maior preocupação do Presidente [Jair Bolsonaro] é que as obras, quaisquer que sejam elas, sejam entregues, sejam finalizadas”, acrescentou.
Até o fim de julho, o Ministério do Desenvolvimento Regional fez a entrega de 212 mil residências. Em 2020, o Governo já investiu mais de R$ 1,18 bilhão do orçamento da União no programa de habitação popular.
Retomada de obras
Na terça-feira (25), foi autorizada a retomada das obras de três empreendimentos residenciais em Maceió (AL) e um em Tucuruí (PA). Em breve, 2.434 famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil terão casa própria. O investimento do Governo Federal nos imóveis será de R$ 190,6 milhões.
Em Maceió, são 2.160 imóveis, localizados nos Residenciais Mário Peixoto Costa I e II e Vilas do Mundaú. A previsão é que em torno de 9 mil pessoas sejam atendidas.
Em Tucuruí, cidade do interior paraense, serão finalizadas 274 unidades no Residencial Cristo Vive que vai atender cerca de 1,1 mil beneficiários.
Programa habitacional
O Governo Federal lançou, na terça-feira (25), o Programa Casa Verde e Amarela que vai atender cerca de 1,6 milhão de famílias de baixa renda com financiamento habitacional até 2024. O programa conta com taxas de juros mais baixas e ampliação da regularização fundiária no País para garantir moradia digna à população.
Prevê, ainda, a retomada e continuidade de obras e melhoria habitacional. A ideia é disponibilizar, até o fim do ano, mais R$ 25 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 500 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) para o programa.
O ministro Rogério Marinho destacou que o programa vai enfrentar o déficit habitacional que existe no País. As regiões Norte e Nordeste, que concentram os maiores déficits, terão atenção especial. “Teremos um tratamento diferenciado para as regiões que, historicamente, têm uma condição menor em relação aos seus índices de desenvolvimento humano, que são o Norte e Nordeste”, explicou durante a cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela, no Palácio do Planalto.