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Infraestrutura
Governo retomará obras de duplicação na BR-135 no Maranhão
A BR-135/MA será duplicada do quilômetro 51 ao quilômetro 127, entre as cidades de Bacabeira e Miranda do Norte - Foto: Dnit
O início das obras de duplicação na BR-135, no Maranhão, foi autorizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na primeira fase, será duplicado um subtrecho de 18 quilômetros entre os municípios de Bacabeira (MA) e Santa Rita (MA). A obra vai melhorar as condições para o transporte de produtos, reduzir o tempo de percurso dos usuários e garantir mais segurança no trânsito.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, destacou que a rodovia é importante para a circulação da produção do agronegócio brasileiro. “É fundamental o reinício da obra da BR-135, Maranhão, da duplicação do trecho de Bacabeira até Miranda do Norte. A BR-135, no final, é a única via de acesso à capital São Luís, e está sendo cada vez mais carregada em função do crescimento do agronegócio. Hoje, já temos milhões de toneladas de grãos que acessam o Porto de Itaqui, via 135”, disse.
Tarcísio Gomes ressaltou os benefícios que a duplicação vai trazer a quem trafega pela BR-135/MA. “No final das contas, a obra que vai ser feita de duplicação vai proporcionar segurança, melhoria do serviço prestado ao usuário, vai salvar vidas, vai diminuir o tempo de viagem e vai diminuir o custo logístico”, afirmou.
Obra de duplicação
A BR-135/MA será duplicada do quilômetro 51 ao quilômetro 127, entre as cidades de Bacabeira e Miranda do Norte. A obra vai gerar uma rodovia com maior segurança no trânsito e minimizar o número de acidentes em um segmento com alto volume de tráfego.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a duplicação busca causar o menor impacto possível nas comunidades quilombolas que vivem na região. Durante as obras iniciais, os trabalhadores não terão contato com essas comunidades, já que elas não se encontram na faixa de domínio ao subtrecho.
Logo após a pandemia, será realizada uma audiência pública para assegurar a ampla participação das comunidades envolvidas.
Obras seguem avançando
Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o Governo Federal não paralisou as obras de infraestrutura em andamento no país e segue avançando na duplicação de rodovias e obras de dragagem, por exemplo. Os trabalhos continuam seguindo os protocolos de segurança de saúde.
Nesta semana, o DNIT finalizou a construção da Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) no município de Viseu, no Pará. A previsão é que o porto comece a operar em agosto deste ano. O projeto vai impulsionar o desenvolvimento econômico local. O município tem como principais atividades o comércio, agricultura, pecuária e pesca.
O DNIT segue a duplicação da BR-163/364/MT, no Distrito Industrial de Cuiabá, na entrada da cidade. Atualmente, a média diária no trecho supera oito mil veículos pesados. Quando a obra for concluída, o tráfego de veículos dos bairros residenciais do entorno do Distrito Industrial será separado do fluxo da rodovia.
Também continuam as obras de drenagem urbana que abrangem a construção do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, na BR-070/MT, localizado a 511 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso. A rodovia se destaca pelo potencial de crescimento econômico do Leste mato-grossense, cujos municípios mais antigos foram impulsionados pela pecuária.
Foram retomados os serviços de dragagem no rio Madeira para a estiagem de 2020, em Porto Velho (RO). Esse é o quarto ano de execução do contrato que está em andamento desde 2017. A dragagem vai garantir a navegação segura das embarcações, contribuindo para o escoamento de produtos e o abastecimento de insumos para as regiões Norte e Centro-Oeste do país. Em 2019, a hidrovia do rio Madeira transportou mais de 9,4 milhões de toneladas de carga.
Já na região Oeste de Santa Catarina, a BR-282/SC passa por adequação de capacidade e restauração. O projeto prevê a implantação de 32,60 quilômetros de faixas adicionais, a restauração do pavimento, melhorias nos dispositivos de drenagem, implantação de interseções e correções em pontos de instabilidade da estrutura da rodovia. Até agora, cerca de 30% dos serviços foram executados.