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Mês de agosto registra criação de 372.265 empregos formais no país, de acordo com Caged
O setor de serviços foi o que mais gerou novos postos de trabalho formal em agosto. - Foto: Banco de imagens
No mês de agosto foram criados 372.265 empregos com carteira assinada no país. É o segundo melhor resultado no ano, ficando atrás apenas do mês de fevereiro (397.537). No acumulado do ano foram abertas 2.203.987 novas vagas de emprego formal. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
“O Brasil atinge uma marca extremamente importante de geração de emprego formal em oito meses de 2.203.987 de empregos formais. Vamos verificar que essa recuperação econômica que o Brasil vem fazendo pós-pandemia, e durante ainda a pandemia que estamos vivendo, a retomada das atividades econômicas do Brasil é extremamente sustentável. Todas as sinalizações que temos é de continuar esse crescimento da geração de empregos formais no Brasil”, disse o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni.
Os postos de trabalho gerados em agosto são resultado da diferença entre 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões.
Em agosto de 2021 foram criados postos de trabalho em todos os cinco grupamentos de atividades econômicas pesquisadas e nas cinco regiões do país.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em agosto de 2021 contabilizou 41.566.955 vínculos.
Gerente de uma loja de sapatos femininos em Brasília, Maria Francineide da Silva conta que a recuperação é visível, mês após mês as vendas estão aumentando e já é grande a expectativa para as festas de fim de ano. Gerente na rede de lojas de sapatos há três anos, ela agora está à frente de uma unidade que foi aberta em agosto e vem abrindo vagas de trabalho.
“Estamos vendo a retomada da economia com todo mundo se vacinando. Estamos com contratações, já estamos preparando o pessoal para o fim de ano. Inauguramos a loja no mês de agosto, então somando esse mês já fizemos mais de 10 contratações. A expectativa é muito boa”, relatou Maria Francineide.
Destaque para serviços
Dentre as atividades econômicas, o setor de serviços foi o que mais gerou novos postos de trabalho formal em agosto com 180.660 vagas. Em seguida estão o comércio (77.769), indústria geral (72.694), construção (32.005) e agropecuária (9.232).
“O grande destaque do mês foi o setor de serviços. É importantíssimo lembrar o seguinte, alojamento e alimentação representaram 33.708 novas vagas, se destacando restaurantes e similares com 15.088 nova vagas. Isso é uma demonstração de quanto o setor de serviços e, particularmente turismo, é importante para o Brasil”, observou o ministro do Trabalho e Previdência.
Regiões e unidades da federação
As cinco regiões brasileiros tiveram saldo positivo na geração de empregos formais em agosto de 2021. O destaque foi o Sudeste que em agosto de 2021 criou 185.930 empregos com carteira assinada. No Nordeste foram 82.878 novos postos; no Sul, 54.079 postos; no Centro-Oeste 29.690 postos; e no Norte, 19.778 postos.
Os resultados também foram positivos nas 27 unidades da federação. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (113.836 postos) e Minas Gerais (43.310 postos). Os menores foram do Acre (346 postos) e Roraima (592 postos).
“Esse mês o crescimento da geração de empregos formais no Brasil foi mais uniforme e mais distribuído ao longo das 27 unidades da federação”, disse o ministro Onyx Lorenzoni.
Trabalho Intermitente
Em agosto de 2021, houve 26.554 admissões e 14.766 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 11.788 empregos, envolvendo 5.662 estabelecimentos contratantes. Foram 259 os empregados que celebraram mais de um contrato nessa modalidade.
Trabalho em Regime de Tempo Parcial
Com 24.742 admissões em regime de tempo parcial e 16.980 desligamentos, o saldo positivo foi de 7.762 empregos, envolvendo 9.153 estabelecimentos contratantes. Mais de um contrato em regime de tempo parcial foi celebrado por 109 empregados.
Desligamento mediante acordo
Houve 18.825 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado. Um total de 44 empregados realizaram mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.