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SAÚDE
Saúde lança campanha de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis no carnaval
Fotos: Walterson Rosa/MS
A Campanha Nacional de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) tem início nesta sexta-feira (17/2), com o slogan Voltou o Carnaval e com camisinha a alegria é geral. A ação tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de aliar a alegria e a folia típicas da festa popular com a prevenção de doenças e o sexo seguro, com uso de preservativos. O lançamento foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“Nós estamos nesse momento lançando nossa campanha de educação em saúde para o período de carnaval, que tem por mote o retorno da alegria, após momentos tão duros que vivemos (e ainda continuamos, na pandemia de Covid-19). Graças à proteção das vacinas é possível brincar e se divertir, com toda amorosidade que existe no carnaval e todas as formas de namoro e de sexo, mas fazemos questão de frisar a importância da proteção,” disse a ministra, chamando a atenção não só para ISTs, mas também para a proteção contra o HIV/Aids.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, mais de 1,2 milhão de preservativos internos e mais de 33 milhões de preservativos externos foram distribuídos aos estados para retirada gratuita em unidades básicas de saúde.
O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é considerado o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez.
A ministra recomendou ainda a completa vacinação contra Covid-19. “Reforçamos que aqueles que não têm a cobertura vacinal completa e atualizada para Covid-19, que o façam. A alegria faz parte da cultura da nossa sociedade e por isso devemos celebrar e estar juntos nessa corrente positiva nesse carnaval. Nosso mote é ‘a alegria voltou’, mas vamos voltar com essa alegria nos cuidando e nos protegendo,” disse.
TRATAMENTO E ORIENTAÇÃO - O controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) não ocorre somente com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde. Para interromper a transmissão e evitar a reinfecção, é fundamental que as parcerias sejam testadas e tratadas e que tenham orientação de um profissional de saúde.