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VIGILÂNCIA
Medidas essenciais para prevenção da leptospirose em caso de inundações e enchentes
Por conta das chuvas, pessoas podem ficar suscetíveis ao contato com lama e água contaminadas pela bactéria causadora da leptospirose. - Foto: MS
A doença é uma zoonose de importância mundial, transmitida pelo contato com a urina de animais infectados ou água e lama contaminadas. Um amplo espectro de animais serve como reservatório para a persistência de focos de infecção. No meio urbano, os principais são os roedores, especialmente o rato de esgoto. Outros reservatórios da bactéria são os suínos, bovinos, equinos, ovinos e cães.
Em caso de desastres naturais, como enchentes, o Ministério da Saúde recomenda os seguintes cuidados à população:
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Não nadar, tomar banho ou beber água doce de fonte que possa estar contaminada pela água da inundação ou urina de animais;
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Se possível, cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água;
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Se precisar ficar na água, utilize botas e luvas para reduzir o contato com a água contaminada;
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Tratar a água antes do consumo, fervendo ou utilizando hipoclorito de sódio;
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Prevenir infestação de roedores, realizando acondicionamento adequado do lixo e evitando acúmulo de entulhos.
Para profissionais de saúde e de resgate ou assistência que atuam em desastres naturais, é recomendado o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). É importante ampliar o grau de alerta sobre o risco da doença entre os expostos, atentando-se aos sinais e sintomas da doença, de forma a permitir o diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse.
Nas formas mais graves, geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente também pode apresentar hemorragia, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam de internação hospitalar. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.
Com informações do Ministério da Saúde.