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Vigilância em Saúde
Governo Federal investe na ampliação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
Nos últimos dois anos, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, investiu R$ 175 milhões na ampliação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), órgão que compõe a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública. Com isso, o número de centros ativos em todo o país passou de 55, em 2020, para 164 unidades.
Os CIEVS são responsáveis por detectar e monitorar de forma coordenada a resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) a eventos e emergências em saúde pública, 24 horas por dia. No caso de catástrofes, como os deslizamentos que ocorreram em Pernambuco recentemente, o CIEVS é responsável por prestar assistência de saúde às vítimas que tenham alguma doença, como idosos com hipertensão, crianças e grávidas. O CIEVS também monitora o avanço de doenças novas e daquelas que já haviam sido controladas, mas que estão voltando. Durante a proliferação da Covid-19 no país, esses centros foram fundamentais para fortalecer as respostas do Governo Federal em relação à doença.
“Com a ampliação da rede, o Brasil conta com unidades do CIEVS em todos os estados e capitais e também em municípios estratégicos, incluindo 13 cidades de fronteiras e também nos distritos sanitários especiais indígenas”, ressaltou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia.
Entre as medidas do Governo Federal para fortalecer os CIEVS estão o repasse de R$ 148,7 milhões a estados e municípios, a compra de mais de 1.500 equipamentos de tecnologia de alto desempenho para processamento de dados, a contratação de mais de 200 profissionais e a capacitação de outros 7 mil.
Além das unidades físicas, algumas Secretarias Estaduais de Saúde contam com profissionais de saúde em regionais ou outros municípios prioritários para atuar como Pontos Focais do CIEVS Estadual em cada Regional de Saúde, atuando como sentinelas para eventos em saúde pública e ampliando a capacidade de detecção precoce de emergências. Estes centros estão integrados por tecnologia de informação e comunicação que permite a resposta coordenada, rápida e oportuna.
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