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Governo não mediu esforços contra a Covid-19
Em maio, o Ministério da Saúde bateu recorde de distribuição de vacinas com mais de 33 milhões de doses entregues - Foto: Ministério da Saúde
Nesta semana, o Governo Federal ultrapassou a casa de 100 milhões de doses da vacina covid-19 distribuídas para todo o Brasil e, dessas, mais de 68 milhões já foram aplicadas. O número de recuperados também tem aumentado. Do total de 16,4 milhões de brasileiros infectados, mais de 90% se recuperaram.
Em maio, o Ministério da Saúde bateu recorde de distribuição de vacinas com mais de 33 milhões de doses entregues, e, em junho, deve superar esse número, com mais de 40 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil.
“A chegada súbita da Covid-19 abalou não só o Brasil, mas todo o planeta. Enfrentar o desconhecido é sempre mais desafiador. Pesquisadores e cientistas se debruçaram em busca do entendimento das melhores formas de proteger a população, conter a pandemia e combater o vírus. Em uma analogia simples, o avião precisava ser construído e aperfeiçoado em pleno voo”, lembrou o Vice-presidente, Hamilton Mourão. “Hoje, após mais de um ano de estudos, experiências e ações, podemos dizer que o copo está meio cheio. Em breve retomaremos com segurança as nossas vidas de antes.”
“Uma breve viagem pela História nos mostra que a humanidade já enfrentou outras duras epidemias e pandemias: Peste Negra, Cólera, Tuberculose,
Varíola, Gripe Espanhola, Tifo, Sarampo, Peste Bubônica, Aids... em diferentes graus de contágio e letalidade. O que todas tiveram em comum foi o fator surpresa e o desconhecimento inicial da sociedade, autoridades e cientistas das suas formas de prevenção e combate”, ressaltou Mourão. “Da mesma forma que vencemos outras doenças no passado, hoje também caminhamos para vencer o coronavírus.”
Com a encomenda de mais de 600 milhões de doses e o ritmo acelerado de entregas, a expectativa do Ministério da Saúde é de que, até o fim deste ano, toda a população brasileira acima de 18 anos seja vacinada.
Transferência de tecnologia
Nessa terça-feira (1), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou com a farmacêutica AstraZeneca, o contrato de transferência de tecnologia que permitirá a fabricação no Brasil, pela Fiocruz, do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a vacina contra a Covid-19 desenvolvida por Oxford.
O IFA é a matéria-prima necessária para fabricar a vacina. Ou seja, com a transferência de tecnologia, o Brasil passa a ter autonomia tanto da matéria-prima quanto da vacina de Oxford. Isso permitirá, portanto, que o imunizante seja 100% brasileiro. Até então, a Fiocruz estava produzindo a vacina com o Ingrediente Farmacêutico Ativo importado.
A expectativa da Fiocruz é iniciar a entrega das primeiras doses 100% nacionais em outubro. As instalações da Fiocruz terão capacidade de produção de IFA para cerca de 15 milhões de doses da vacina por mês.
“Nossas universidades públicas também trabalham com afinco, algumas já em estágio avançado, no desenvolvimento de vacinas. O domínio da tecnologia e do processo de desenvolvimento dos imunizantes proporcionará ao Brasil independência, redução de custos e agilidade no combate ao vírus e a mutações que porventura surjam no país”, completou o Vice-presidente.
“Além da vacinação em massa, uma série de medidas tem sido adotada em prol da preservação da saúde dos brasileiros e da economia do país. Como exemplo, cito a ampla distribuição de equipamentos, medicamentos, insumos e imunizantes a estados e municípios, bem como as significativas transferências de recursos para que possam fazer frente à pandemia”, frisou Mourão.