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MCTI investirá R$ 9 milhões na produção nacional de vacinas contra a Covid-19
Brasil é referência mundial em vacinação: País é capaz de produzir os próprios imunobiológicos e ainda exporta para mais de 70 países. - Foto: Banco de imagens
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e os pesquisadores da RedeVirus MCTI têm apoiado projetos destinados ao desenvolvimento de uma vacina nacional para o combate à Covid-19. Para isso, inicialmente, foram feitas contratações diretas para grupos com excelência em PD&I em vacinas, sendo destinados cerca de R$ 9 milhões para apoio a dois projetos que já apresentam resultados iniciais promissores e se encontram em início da fase pré-clínica.
O ministério reuniu-se na última terça-feira (4) com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan, juntamente com os coordenadores dos projetos, Ricardo Gazzinelli, do INCT Vacinas, e Jorge Kalil, do INCT Imunologia, para discutir a estratégia para a futura produção das vacinas desenvolvidas em território nacional e apoiadas por pesquisadores da RedeVirus MCTI.
Na reunião, os especialistas apresentaram as tecnologias aplicadas no desenvolvimento das vacinas. Pesquisadores da Fiocruz e do Instituto Butantan explicaram como funcionam as plataformas para a produção de vacinas existentes no país, ressaltando que o Brasil é referência mundial em vacinação. Segundo eles, além do país produzir os próprios imunobiológicos, ainda é capaz de exportar doses para mais de 70 países.
Uma vacina desenvolvida no Brasil atende necessidades próprias da população e é mais fácil de ser produzida em larga escala, para imunização em todo o território nacional. “Provavelmente a população terá que ser imunizada rotineiramente, todo ano, e é importante que tenhamos a capacidade de produzir vacinas para atender essa demanda” explica o pesquisador Jorge Kalil.
O coordenador do INCT Vacinas, Ricardo Gazzinelli ressalta a importância de o país investir na produção local da vacina. “Precisaremos de várias vacinas, principalmente no Brasil que possui uma população numerosa. Ter uma opção eficaz e que pode ser produzida desde o zero no País é algo que fará muita diferença”, afirmou Gazzinelli.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações