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Projeto de telemedicina leva atendimento a indígenas do Amazonas
Mais de 28 mil indígenas são atendidos por meio do DSEI Alto Rio Negro. - Foto: Ministério da Saúde
Os Ministérios da Saúde e da Defesa testam um projeto de atendimento médico por videoconferência. O objetivo é diminuir o tempo de espera de consultas, possibilitando o acesso rápido às diversas especialidades de saúde. Os testes ocorrerão em aldeias com acesso à internet, no Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Negro (Dsei-ARN), no período de 27 de julho a 1° de agosto.
Coordenados pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasília (DF), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einsten de São Paulo-SP, médicos atenderão a distância pacientes que necessitam de atendimento especializado de psiquiatria, reumatologia, cardiologia, ortopedia, neurologia pediatria, cirurgia geral, urologia, neurologia e pneumologia.
“É um passo importante não só para este momento de enfrentamento à Covid-19, mas para ações futuras, uma vez que a população que ali reside poderá ser atendida por especialistas de todo Brasil e com altíssima qualidade”, afirmou o secretário especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva.
A Sesai leva atendimento básico de saúde à mais de 28 mil indígenas no estado do Amazonas por meio do Dsei Alto Rio Negro. Serão atendidos militares e indígenas no 1º Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro, no distrito de Iauaretê (AM), e no Hospital de Guarnição de São de Gabriel da Cachoeira (AM), que poderão consultar os especialistas de Brasília e São Paulo por videoconferência.
“Estamos levando uma ferramenta fantástica que diz respeito à saúde dos nossos militares e população indígena que estão distantes”, explicou o Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache.
Com informações do Ministério da Saúde