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Ministério da Saúde entrega mais de mil respiradores a estados
1.016 respiradores foram consertados e devolvidos para instituições de saúde de diversos pontos do Brasil. - Foto: Ministério da Defesa
O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, realizou a entrega de 1.437 respiradores pulmonares para reforçar a rede pública de saúde no atendimento aos pacientes graves da Covid-19. Os equipamentos foram entregues entre os meses de abril e maio, em 17 estados: Alagoas (30), Amapá (75), Amazonas (138), Ceará (75), Espírito Santo (10), Goiás (25), Maranhão (25), Pará (170), Paraíba (70), Paraná (20), Pernambuco (85), Rio Grande do Norte (80), Rio de Janeiro (337), Rondônia (25), Santa Catarina (17), São Paulo (170) e Sergipe (30).
A distribuição dos respiradores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. O Ministério da Saúde também entregou 55 respiradores ao Ministério da Defesa, para reforço das unidades de saúde das Forças Armadas.
Somente no final de semana, entre os dias 23 e 24 de maio, foram entregues 576 equipamentos, sendo 190 respiradores de UTI e 386 respiradores de transporte, que também podem ser usados em leitos de cuidados intensivos. A compra e distribuição dos respiradores é parte do apoio estratégico do governo no atendimento aos estados. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública, principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.
A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública, por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Vivemos uma crise mundial de materiais hospitalares, particularmente de respiradores. Temos, de maneira ágil, buscado soluções para a aquisição desses materiais e equipamentos para reforçar a estrutura de assistência hospitalar dos estados”, destacou o secretário-executivo substituto, Élcio Ramos.
O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 respiradores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, de R$ 78 milhões; e 1.202 com a empresa Leistung, por R$ 72 milhões, para fornecimento de equipamentos no período de 90 dias. O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições, entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.
Parceria com CNI recupera mais de mil respiradores
Exatos 1.016 respiradores foram consertados e devolvidos para instituições de saúde de diversos pontos do Brasil. Os aparelhos, que antes estavam encostados e sem uso, agora voltaram para a linha de frente no combate à Covid-19.
A ação de recuperação de respiradores envolve o Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), dos Ministérios da Economia e Saúde, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O trabalho também envolve diversas indústrias do setor automotivo.
A missão de recolher os equipamentos avariados teve início na última semana de março. Os aparelhos são encaminhados para 39 pontos de manutenção, espalhados por todas as regiões do País. Mais de 3 mil respiradores já deram entrada nos locais de manutenção.
O primeiro colocado no ranking de aparelhos consertados é São Paulo. Até a segunda-feira (25), 382 respiradores já tinham sido devolvidos para unidades hospitalares do Estado. Na empreitada, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Cimatec), estão envolvidas sete fábricas do setor automotivo.
Em segundo lugar, está a Bahia, com 130 equipamentos recuperados pelo Senai e uma indústria automotiva. Os aparelhos voltaram a ser utilizados em hospitais das regiões Norte e Nordeste. Em Minas Gerais, onde o trabalho é desenvolvido pelo Senai e outra indústria do setor automotivo, 125 aparelhos foram entregues para instituições das regiões Sudeste e Centro-Oeste.