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Manaus será a primeira cidade a receber reforço de profissionais de saúde
Coletiva de Imprensa no Palácio do Planalto sobre as ações de enfrentamento no combate ao Covid-19. - Foto: Marcos Corrêa/PR
O Ministério da Saúde irá iniciar por Manaus o deslocamento dos primeiros profissionais cadastrados no Programa Brasil Conta Comigo, lançado no início de abril, com o objetivo de auxiliar estados e municípios nas ações de enfrentamento ao coronavírus. A capital do Amazonas vive um cenário com muitas pessoas necessitando de hospitalização e com a capacidade de atendimento hospitalar próximo ao limite. A medida será tomada a partir de segunda-feira (13).
"Vai ser o primeiro estado que vamos fazer convocação dos voluntários que se cadastraram. Em Manaus temos mais de 1 mil enfermeiros, cadastrados no Conselho Federal de Enfermagem, além de 80 médicos cadastrados no Conselho Federal de Medicina. Esses profissionais de saúde estão dispostos a serem contratados pelo Ministério da Saúde para ampliar o atendimento à população de Manaus", destacou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Jõao Gabbardo.
A previsão é que Manaus receba, já na próxima semana, vários médicos intensivistas. A iniciativa vai ampliar a capacidade de atendimento da cidade aos casos de coronavírus, em conjunto com as demais ações necessárias para evitar o colapso da rede de saúde local, como distanciamento social e etiqueta respiratória. "São profissionais com muita bagagem, que atuam há muitos anos em vários outros hospitais do Brasil, que vão nos ajudar. São médicos vindo de regiões onde o atendimento ainda está tranquilo, para auxiliar onde mais precisamos no momento", reforçou o secretário Executivo.
Os profissionais também contarão com o apoio da Tele-UTi para auxiliar no atendimento dos casos. A estratégia do Ministério da Saúde permite que os médicos possam discutir o atendimento com outros médicos por meio de consulta virtual, para discussão da conduta clínica e de caso de cada paciente internado nos leitos de UTI, em atendimento específico ao COVID-19.
Com informações do Ministério da Saúde