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Coronavírus
Pesquisadores terão mais celeridade no registro para estudos sobre o Covid-19
Além de operar por 24 horas todos os dias com mensagens automatizadas por e-mail, o sistema ReBEC terá atendimento humano ampliado das 8h às 20h - Foto: Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou um processo de aprovação expressa no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) para pesquisa clínica sobre Covid-19 (novo coronavírus). O chamado fast track poderá reduzir o prazo de aprovação normal, de até algumas semanas, para menos de 48 horas.
Com a medida, cientistas em todo mundo poderão ter acesso rápido à modelagem de estudos já em andamento, evitando o retrabalho e favorecendo a cooperação. O objetivo é encurtar o tempo entre o início da pesquisa, a testagem e a chegada de medicamentos, vacinas e outras inovações até a sociedade.
Os usuários do fast track receberão suporte online por meio de quatro linhas telefônicas dedicadas, usando mensagens em aplicativos gratuitos como o Telegram ou Whatsapp, ou ainda pelo chat disponibilizado pela plataforma. Também poderão ser atendidos via chamada de voz via wi-fi, com hora agendada por mensagem, usando os mesmos aplicativos.
“Nossa equipe de curadoria e tecnologia aceitou o desafio e vai trabalhar em turnos para atender à demanda, hoje espalhada pelo mundo”, afirmou a coordenadora do ReBEC e especialista em comunicação de risco e de crise, Luiza Silva.
A plataforma tem quase 4 mil registros já aprovados, todos com validação aceita pelos mais importantes periódicos científicos do mundo e abertos à consulta pública. A ReBEC é o único registro primário do mundo em português reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Administrado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), o ReBEC é fruto de uma parceria da Fundação com o Ministério da Saúde e a OMS. O Registro é uma das únicas 16 plataformas do mundo a fazer parte da rede global de registros de pesquisa clínica, ao lado de centros globais de pesquisa em saúde e fármacos como Alemanha, China, Austrália, Japão e Comunidade Europeia.
Com informações da Fiocruz