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OMS classifica coronavírus como pandemia
Países devem ativar e ampliar os mecanismos de resposta a emergências em saúde. - Foto: reprodução redes sociais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a classificação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) para pandemia. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11). Mais de 118 mil pessoas já foram infectadas em 114 países. No Brasil, já são 52 casos confirmados da doença.
Pandemias são quando uma determinada doença atinge todos os continentes do mundo. O SARS-CoV-2 é o primeiro coronavírus a ser classificado como pandemia. Diante dessa situação, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon, ressaltou que todos os países devem ativar e ampliar os mecanismos de resposta a emergências em saúde. "Comuniquem-se com seu pessoal sobre os riscos e como eles podem se proteger, encontrar, isolar, testar e tratar todos os casos e rastrear todos os contatos [com o coronavírus]”, disse.
No Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante Audiência Pública na Câmara dos Deputados, destacou a resposta nacional ao coronavírus. "O primeiro paciente do Brasil levou menos de 12h entre iniciar sintomas, procurar uma unidade, ser isolado, ser testado, ser confirmado, assim como os outros casos. Fomos os primeiros especialistas em falar: é uma pandemia", ressaltou Mandetta.
O ministro ainda asseverou que a vigilância em saúde brasileira, até agora, foi a que fez movimentos mais antecipados e que o Governo do Brasil está trabalhando forte para enfrentar o coronavírus. Mandetta apresentou uma série de ações, como a ampliação do horário de atendimento dos postos de saúde, a contratação de mil leitos de UTI e a compra de máscaras e luvas para os serviços de saúde. "Nós orientamos todos os secretários de saúde dos estados: organizem suas redes hospitalares. O momento é de rever os planos de contingência. É momento de se discutir qual é a conveniência do risco X benefício de cirurgias eletivas. Estejam preparados”, conclamou o ministro.
Mandetta destacou também o protagonismo brasileiro na resposta das Américas para o coronavírus. "Hoje, todos os maiores especialistas brasileiros fazem parte do comitê de urgências e emergências, e podemos acioná-los a qualquer momento. Vamos padronizar a conduta médica científica nas Américas, e o Brasil está coordenando esse trabalho", concluiu.
Com informações do Ministério da Saúde e da OMS/WHO