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Infraestrutura estabelece malha logística para garantir abastecimento nacional
Malha aérea mínima, com 46 localidades, vai garantir a logística nacional de transporte de cargas. - Foto ilustrativa: Pixabay
Nesta segunda-feira (30), durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, falou sobre o que o Governo Federal tem feito para garantir o abastecimento nacional durante a crise e os fechamentos impostos pelo coronavírus (Covid-19).
Segundo ele, a logística está garantida e o abastecimento e os portos estão funcionando. "Nós temos medidas para garantir a proteção dos portuários e a continuidade dos serviços. No que diz respeitos às rodovias federais, tivemos um contato muito bom com os secretários de transporte dos estados. Todos os decretos que precisavam de ajustes foram revistos. Então, todas as atividades de suporte ao transporte estão liberadas", destacou.
Ainda na última sexta-feira (27) o Sistema Sest/Senat iniciou o apoio aos caminhoneiros com 130 pontos de atendimento. "Agora a gente entra em uma nova fase da nossa atuação que é, em parceria com o Ministério da Saúde, dar suporte para que os materiais que começam a chegar, como kits de teste e EPIs, possam rapidamente ser distribuídos", afirmou o ministro da Infraestrutura.
Segundo Freitas, para garantir a logística, foi necessário o estabelecimento de uma malha aérea mínima com 46 localidades do Brasil atendidas com serviços de transporte aéreo. "Nós conseguimos condensar a pouca demanda que nós tínhamos em cada uma das companhias fazendo com que cada 'perna' fosse executada por uma companhia, condensado a demanda das demais. Ou seja, nós temos voos para todas as capitais e mais algumas localidades. Essa união vai garantir que os equipamentos de saúde, vacinas e testes cheguem rapidamente aos seus destinos", detalhou.
O ministro disse ainda que as prateleiras estão abastecidas e as estruturas de suporte estão funcionando. "Nós acertamos com o Ministério da Saúde a campanha de vacinação [para Influenza] dos caminhoneiros e dos portuários. Então os profissionais de transporte terão esse suporte. Eles entram na prioridade assim que acabar a vacinação dos idosos e dos profissionais de saúde. Esse arranjo vai garantir um conforto a mais aos profissionais", concluiu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.