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Nota técnica
Anvisa orienta uso de máscaras por período maior que o indicado pelo fabricante
Indicação é necessária diante dos baixos estoques do material
Publicado em
23/03/2020 18h47
Atualizado em
10/01/2023 10h52
Máscara deve ser usada por um período maior somente se estiver íntegra, limpa e seca - Foto: Governo do Amapá
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica orientando os profissionais de saúde a utilizarem as máscaras N95, FFP2 ou equivalentes, por um período maior que o indicado pelos fabricantes, desde que a máscara esteja íntegra, limpa e seca. Isso porque muitos desses produtos têm indicação de descarte a cada uso.
A orientação foi definida pela Anvisa, na última sexta-feira (23), em conjunto com representantes de diversas associações de profissionais da área de controle de infecções, além do Ministério da Saúde.
Segundo a agência, muitos profissionais relatam baixos estoques para atender os pacientes graves em UTIs. Este problema não ocorre só no Brasil e tem sido vivenciado em diversos países do mundo. Desta forma, a Anvisa utilizou como base o que países como os Estados Unidos, por exemplo, estão fazendo neste período de emergência.
Orientações de uso
O texto detalha que o uso de máscara cirúrgica deve ser feito apenas por pacientes com sintomas de infecção respiratória (febre, tosse, dificuldade para respirar), e por profissionais de saúde e de apoio, que prestarem assistência a menos de um metro do paciente suspeito ou caso confirmado.
A nota técnica também esclarece que o uso de máscaras deve ocorrer somente na realização de procedimentos como casos de intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de escarro, coletas de amostras nasotraqueais e broncoscopias.
Com informações da Anvisa