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Fiocruz capacita técnicos da América Latina para diagnóstico do novo coronavírus
O Brasil possui uma das mais sólidas e preparadas redes de vigilância em vírus respiratórios da América Latina. - Foto: Josué Damacena/Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluiu, nesta sexta-feira (7), a capacitação técnica de representantes de nove países da América Latina para o diagnóstico laboratorial do novo coronavírus. A iniciativa é resultado de parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A iniciativa busca compartilhar experiências, fortalecer a capacidade de fornecer diagnóstico e garantir que os Estados Membros da Região das Américas estejam preparados para responder à emergência sanitária, com os mesmos protocolos de análise recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já implementados no Brasil.
A capacitação contou com a participação do assessor regional para Doenças Virais da Opas/OMS, Jairo Méndez. O especialista atuou diretamente no estabelecimento de protocolos de diagnóstico da infecção. "O Brasil possui uma das mais sólidas e preparadas redes de vigilância em vírus respiratórios da América Latina. A capacitação da rede brasileira foi o primeiro passo para a implementação do diagnóstico específico nos países latino-americanos", relembrou Jairo.
Participaram especialistas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
Laboratório da Fiocruz
O treinamento, tanto da rede brasileira quanto dos técnicos da América Latina, foi liderado pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em conjunto com o Ministério da Saúde e a Opas. Esse laboratório já atua junto ao ministério e à organização há mais de 60 anos, como referência para diagnóstico de vírus respiratórios.
O IOC/Fiocruz já desempenhou papel estratégico na busca de respostas em episódios de emergência de saúde pública, como a atuação na linha de frente em surtos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), em 2002 e 2003, de influenza A (H1N1), em 2009, e de ebola, em 2015.
Com informações do Ministério da Saúde e da Fiocruz.