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Imunização
Postos de saúde são reabastecidos com vacina pentavalente
Ercilia Martins poderá atualizar a caderneta de vacinação do Bernardo - Foto: Arquivo Pessoal/Ercilia Martins
Postos de saúde de todo o país já começam a receber as 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados na última semana. No segundo semestre do ano passado, houve desabastecimento da vacina por conta de problemas com o laboratório fabricante. "Em alguns dias, todos os municípios terão em suas unidades, nos postos de saúde, o restabelecimento da pentavalente. Essa vacina dá uma segurança muito importante para a saúde das crianças", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.
A vacina é essencial para proteger crianças contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo b (responsável por infecções no nariz e garganta). A imunização vai muito além da prevenção individual. Ao ser vacinado, a proteção de cada indivíduo ajuda toda a comunidade a diminuir os casos das doença.
O esquema vacinal prevê três doses da vacina: aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses de vida. Bernardo, de 5 meses, já recebeu a primeira dose da imunização. A mãe, a estudante Ercília Martins, 26 anos, comemora a normalização do abastecimento das vacinas. "É gratificante saber que o Bernardo estará imune", disse.
A orientação do Ministério da Saúde aos municípios é que seja priorizada a regularização das cadernetas de vacinação das crianças assim que os estoques voltarem à normalidade. Receber as três doses é fundamental para o sistema imunológico produzir os anticorpos necessários à proteção das doenças.
Entenda a situação
O Brasil compra a vacina pentavalente via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mundo.
Com informações do Ministério da Saúde