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Política Ambiental
Governo Federal anuncia medidas para combate a queimadas
Ação de integrada de ministérios e órgãos do governo atuam no combate incêndios e desmatamento ilegal - Foto: Izabela Bruzaca/MMA
O Governo Federal vem adotando uma série de medidas para combater queimadas e desmatamento ilegal, especialmente, neste período crítico de seca. São mais recursos, pessoal e equipamentos para atuar nos biomas brasileiros. Ações que estão sendo promovidas de forma conjunta para atuar na prevenção e também no crime do desmatamento.
Nesta terça-feira (31), o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, informou que o Governo Federal vai contratar 700 novos servidores para reforçar o trabalho do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate aos crimes ambientais e queimadas.
“A economia [Ministério da Economia] nos autorizou contratar 700 novos servidores para a fiscalização, do Ibama e do ICMBio. Isso são aproximadamente mais R$ 200 milhões para combater desmatamento ilegal”, disse Joaquim Leite.
O ministro apresentou resultados das ações já executadas no combate ao desmatamento ilegal e queimada no país. Joaquim Leite ressaltou que a Operação Guardiões do Bioma, lançada em julho para o combate a crimes ambientais, vai disponibilizar 6 mil brigadistas para o combate às queimadas.
“Preventivamente, o Governo Federal, junto com Ministério da Justiça e o Ministério do Desenvolvimento Regional, está disponibilizando 6 mil brigadistas. Já tínhamos 3,2 mil homens do Ibama e ICMBio e agora estaremos disponibilizando mais 6 mil”, afirmou.
Ação integrada, a Operação Guardiões do Bioma atua conforme a necessidade e a demanda dos estados entre agosto e novembro. O foco está nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Goiás.
O ministro do Meio Ambiente informou que na semana passada foi entregue o primeiro de 15 caminhões bombeiro especialmente desenhados para a proteção dos biomas brasileiros.
Informou também que a determinação do Presidente Jair Bolsonaro, dada em abril, de dobrar os recursos para a fiscalização de crimes ambientais foi atendida. “Isso já foi realizado, eram R$ 228 milhões e agora são R$ 498 milhões especificamente para fiscalização. Já estamos utilizando esses recursos para comprar equipamentos, notebooks, câmeras, aeronaves remotas, drones para fortalecer a fiscalização em relação aos crimes ambientais”, relatou.
Redução do desmatamento
Segundo Joaquim Leite, os diversos órgãos do governo atuam juntos para zerar o desmatamento ilegal. E os dados recentes sobre desmatamento mostram que a integração de forças do Governo Federal tem produzido resultados positivos.
“No mês passado, em julho, tivemos uma queda em relação aos dados do Deter, do ano passado para esse, de 10%. E no mês de agosto, previamente, estamos com números de aproximadamente 30% de redução em relação ao ano passado. Isso é algo bastante significativo pra nós que mostra que o trabalho iniciado em abril deste ano, estamos integrando as forças”, disse o ministro do Meio Ambiente.
Atuação integrada
O ministro da Justiça, Anderson Torres, reforçou que todo o aparato de combate a crimes tem sido empregado pela pasta no combate aos ilícitos contra o meio ambiente. “Pelo Ministério da Justiça, atuaremos com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, com a Força Nacional e a Funai [Fundação Nacional do Índio]. Usaremos todo nosso aparato voltado à repressão desses crimes, principalmente os crimes ambientais”, disse Anderson Torres.
O ministro informou que, atualmente, a Força Nacional participa de 14 operações na Amazônia Legal. E que foram feitos investimentos de R$ 49 milhões na tecnologia do Programa Brasil Mais que auxilia a Polícia Federal e as policias estaduais na identificação de crimes ambientais.