Notícias
ELEIÇÕES
Forças Armadas contribuem para assegurar tranquilidade no primeiro turno em todo o país
A normalidade nos locais de votação foi assegurada por aproximadamente 26 mil militares das Forças Armadas - Foto: Agência Brasil
A normalidade nos locais de votação foi assegurada por aproximadamente 26 mil militares das Forças Armadas, responsáveis por reforçarem a segurança e atuar no transporte de urnas e de pessoal em apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, em coletiva nesse domingo (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, destacou que as forças de segurança protagonizaram a sistematização e a integração mais completa feita na história de uma eleição.
“As eleições ganharam um novo contorno este ano por parte da Segurança Pública. Investir em tecnologia é prioridade número um no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Este é um tema que ingressou definitivamente para auxiliar e contribuir na repressão de ilícitos durante o processo eleitoral”, afirma André Mendonça.
Além do reforço da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, para o apoio ao primeiro turno das eleições, o TSE aprovou o envio de tropas para Garantia da Votação e Apuração (GVA) para 630 localidades de 11 estados da Federação. A distribuição ocorreu da seguinte forma: no Acre, 20 localidades; Alagoas, 21; Amazonas, 41; Ceará, 31; Maranhão, 98; Mato Grosso, 34; Mato Grosso do Sul, 8; Pará, 72; Piauí, 173; Rio Grande do Norte, 121; e Tocantins, 11.
Os militares das Forças Singulares atuaram também no apoio logístico à Justiça Eleitoral, com o transporte de pessoal e de urnas. O apoio logístico beneficiou 104 localidades em oito estados: Acre, 35 localidades; no Amazonas, 26; Amapá, 5; Bahia, 1; Mato Grosso, 4; Mato Grosso do Sul, 4; Roraima, 27 e Rio de Janeiro, 2.
Transporte
Os militares transportaram mais de 720 pessoas e 23 mil quilos de material, entre urnas eletrônicas e outros itens para a Justiça Eleitoral. Para a execução das atividades, foram empregados 145 navios e embarcações, cerca de 2 mil veículos e 24 aeronaves, somando-se ao todo 182 horas de voo.
Esses meios de transporte asseguraram o acesso dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) às comunidades mais remotas, como as indígenas e as ribeirinhas. No sábado (14), por exemplo, militares da 22ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército, situada no Amapá (AP), junto com servidores do TRE, transportaram urnas pelo Rio Oiapoque, com destino à aldeia indígena de Kumarumã. Outro exemplo ocorreu na Ilha de Paquetá, na capital fluminense, para a qual a Marinha transportou material para a Justiça Eleitoral em embarcações.
Comandos conjuntos
Na sexta-feira (13), para coordenar todas as ações, o Ministério da Defesa ativou o Centro de Operações Conjuntas (COC), além dos Comandos Conjuntos da Amazônia, do Norte, do Nordeste, do Oeste, do Sul, do Sudeste, do Leste e o Comando Conjunto Planalto e Comando de Operações Aeroespaciais.
Na manhã de domingo (15), o diretor-geral do TSE, Rui Moreira de Oliveira, visitou o Centro de Operações Conjuntas, onde pode conhecer maiores detalhes sobre as atividades desenvolvidas pelas Forças Armadas. Durante a tarde, foi a vez do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhar a atuação das Forças Armadas em apoio ao primeiro turno das eleições municipais.
Tecnologia
A tecnologia empregada na Operação Eleições 2020, como o uso de drones pela Polícia Federal, segundo o ministro André Mendonça, foi fundamental para a operação, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas da pasta (Seopi/MJSP).
Integrantes da Seopi, do Ministério da Defesa, da Polícia Rodoviária Federal, do TSE, além de representantes dos estados e de outros órgãos do Governo Federal, acompanharam, em tempo real, as ocorrências registradas durante o primeiro turno das eleições promovidas nos municípios, exceto Distrito Federal e Macapá (AP).
Plano integrado
Em outubro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública apresentou o Plano Integrado de Segurança para as Eleições 2020, construído pela pasta em conjunto com as secretarias de Segurança Pública dos estados.
Com o auxílio da Seopi, cada estado elaborou uma matriz de risco e traçou medidas preventivas e corretivas para crimes como boca de urna, compra de votos e transporte irregular de eleitores, por exemplo.
Com informações dos ministérios da Defesa e da Justiça e Segurança Pública