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Haddad: é preciso fazer a economia crescer com responsabilidade social
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (02/01) que o país precisa voltar a crescer para gerar emprego e renda para a população. A afirmação foi feita durante a solenidade de transmissão de cargo, em Brasília (DF).
“É preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade, mas, principalmente, com responsabilidade social, geração de empregos, oportunidades, renda, salários dignos e preços mais justos”, afirmou.
Segundo Haddad “essa é a síntese da missão, recebida do presidente Lula”. O atual ministro se comprometeu a entregar uma nova âncora fiscal ainda no primeiro semestre deste ano, sendo este, um dos compromissos firmados para a aprovação da PEC da Transição pelo Congresso Nacional.
“Assumo com todos vocês o compromisso de enviar, ainda no primeiro semestre, ao Congresso Nacional, a proposta de uma nova âncora fiscal, que organize as contas públicas, que seja confiável, e, principalmente, respeitada e cumprida”, destacou Haddad.
Segundo o ministro, é necessário colocar os indicadores no rumo certo, onde um Estado Forte não significa especificamente um Estado grande e obeso, mas sim, um Estado que entrega com responsabilidade aquilo que está previsto na Constituição.
“Não queremos nem mais e nem menos do que os direitos dos cidadãos respeitados, e isto inclui a responsabilidade fiscal, que precisa caminhar junta à política monetária. Elas precisam estar harmonizadas em uma política econômica, para o Brasil se recuperar”, pontua.
De acordo com Haddad, é fundamental a implementação de medidas necessárias para estabelecer a confiança dos investidores e o país voltar a crescer, “é preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade”.
Currículo Fernando Haddad
Advogado, Mestre em Economia e Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi analista de investimento e consultor de investimento do da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (FIPE), no cargo, ajudou a criar a Tabela Fipe, usada para verificação de preços de automóveis. Também foi professor da USP.
Foi subsecretário de finanças da prefeitura de São Paulo, na gestão da prefeita Marta Suplicy. Foi assessor especial do planejamento no primeiro ano no governo Lula, em 2004. Assumiu a secretaria executiva do ministério da Educação, do qual passou a ser o ministro, entre 2005 e 2012. Candidatou-se à prefeitura de São Paulo, onde administrou de 2013 a 2016. Sua gestão à frente da prefeitura da capital paulista foi uma das mais premiadas internacionalmente na história da cidade.
Dentre os prêmios destacam-se em particular, a obtenção inédita do grau de investimento para a cidade, pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. Transformando a cidade mais endividada do país, em uma cidade credora, líquida.