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Balança Comercial
Exportações em agosto superaram as importações em US$ 4,16 bilhões
As exportações brasileiras no mês passado bateram o recorde para agosto e chegaram a US$ 30,8 bilhões, de acordo com dados divulgados na tarde desta quinta-feira (01/09), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O montante supera agosto de 2021, até então o maior valor exportado nesse mês, que foi de US$ 27,2 bilhões. Na comparação entre agosto de 2022 e agosto de 2021, as exportações registraram alta de 8,4% no valor.
Já as importações no último mês atingiram US$ 26,7 bilhões, com isso, a balança comercial brasileira fechou com saldo positivo de US$ 4,16 bilhões, queda de 48% em relação ao mesmo mês do ano passado.
As importações em agosto deste ano chegaram ao maior dado já apresentado em um único mês e cresceram 30,5% em relação a agosto do ano passado.
Com o aumento do fluxo tanto de venda como de compra no exterior, a corrente de comércio, que é a soma dos valores exportados com os importados, aumentou 17,6%, alcançando US$ 57,5 bilhões. Esse resultado também é o maior já registrado em um único mês.
As exportações foram impulsionadas pela indústria da transformação (US$ 17 bilhões), agropecuária (US$ 6,8 bilhões) e indústria extrativa (US$ 6,78 bilhões). No caso da agropecuária, houve aumento de 38,4% no valor exportado em comparação com agosto do ano passado.
No acumulado do ano, o saldo da balança comercial é positivo em US$ 44,1 bilhões, queda de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando esse saldo era de US$ 52 bilhões.
Já no período entre janeiro e agosto deste ano, as exportações somaram US$ 225,1 bilhões, enquanto que as importações totalizaram US$ 181 bilhões. Com isso, o saldo positivo é de US$ 44,1 bilhões.
Até o final do ano, a previsão do Ministério da Economia é de que o país feche a balança comercial com saldo favorável ao Brasil em US$ 81,5 bilhões.
O chamado superávit da balança comercial, que é quando o país vende mais do que compra no mercado internacional, é importante para a entrada de dólares na economia brasileira e para a geração de emprego.