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COMÉRCIO EXTERIOR
Superávit da balança comercial chega a US$ 41, 856 bilhões no ano, até a segunda semana de agosto
A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 41,856 bilhões este ano, até a segunda semana de agosto. É um recuo de 13,3% em relação ao período de janeiro a agosto de 2021, pela média diária. A corrente de comércio subiu 23,8%, atingindo US$ 374, 284 bilhões, refletindo a soma das exportações, que cresceram 18,7% e chegaram US$ 208, 070 bilhões, e das importações, que aumentaram 30,8% e totalizaram US$ 166,214 bilhões. Os dados foram divulgados na segunda-feira (15/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No mês, até a segunda semana, o superávit foi de US$ 1,966 bilhão, queda de 43,5% na média diária, em comparação com agosto do ano passado. Já a corrente de comércio aumentou 20,8%, alcançando US$ 25,672 bilhões. As exportações, em alta de 11,7%, chegaram a US$ 13,819 bilhões, enquanto as importações cresceram 33,3% e totalizaram US$ 11,852 bilhões.
Apenas na segunda semana do mês, a balança comercial registrou superávit de US$ 793 milhões e a corrente de comércio foi de US$ 12,484 bilhões, refletindo exportações no valor de US$ 6,638 bilhões e importações de US$ 5,845 bilhões.
Exportações mensais
Por setores, as vendas da Agropecuária aumentaram 47,9% no acumulado do mês (em relação a igual período de 2021), somando US$ 3,166 bilhões. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento dos embarques de milho não moído, exceto milho doce (131,7%), café não torrado (18,3%) e soja (34,0%). Houve diminuição nas vendas de produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-29,5%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-19,5%) e algodão em bruto (-11,7%).
Na Indústria Extrativa, os principais aumentos foram registrados nas vendas de outros minerais em bruto (64,4%), minérios de cobre e seus concentrados (72,0%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (5,1%). Mesmo assim, o segmento registrou retração de 30% na comparação com igual período do ano passado, atingindo remessas de US$ 2,955 bilhões no período. Foram apuradas quedas em minério de ferro e seus concentrados (-57,8%), minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e minérios de alumínio e seus concentrados (-48,0%).
Já as saídas de produtos da Indústria de Transformação aumentaram 27,7% no mês, até a segunda semana, alcançando US$ 7,583 bilhões. As principais altas registradas no período envolveram carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (45,6%), açúcares e melaços (53,6%) e farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (47,0%). Por outro lado, houve retrações em polímeros de etileno, em formas primárias (-48,8%), produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-38,4%) e recipientes de metal para armazenamento ou transporte (-80,9%).
Importações mensais
Do lado das importações, a Secex registrou aumento de 31,5% nas compras da Agropecuária até a segunda semana de agosto (em comparação a igual período de 2021), que chegaram US$ 251,77 milhões. Cresceram principalmente as entradas trigo e centeio, não moídos (44,0%), milho não moído, exceto milho doce (82,0%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (50,5%).
Para a Indústria Extrativa, os desembarques aumentaram 2,1% em agosto, alcançando US$ 518,60 milhões até a segunda semana do mês. Os maiores aumentos foram nas compras de fertilizantes brutos (exceto adubos) (94,2%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (90,9%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (91,5%).
Na Indústria de Transformação, as importações mensais tiveram alta de 36,3%, atingindo US$ 11,029 bilhões até a segunda semana de agosto. Os maiores aumentos foram das entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (97,9%); adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (58,2%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (94,9%).
Com informações do Ministério da Economia