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Covid-19
Medidas emergenciais para apoiar empresários são destaque em balanço do BNDES
A efetividade das medidas emergenciais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contra a crise da Covid-19 foi um dos pontos de destaque apresentado pelo presidente da instituição, Gustavo Montezano, nesta quinta-feira (12), durante o balanço do terceiro trimestre do banco.
“Podemos destacar a efetividade no suporte às micro, pequenas e médias empresas brasileiras. Vimos o crédito efetivamente chegar na ponta e, ao longo desses 6 meses, até setembro, o banco movimentou cerca de R$ 136 bilhões em suporte às empresas e o setor público no Brasil. São mais de 260 mil empresas apoiadas, quase 9 milhões de empregos beneficiados de forma indireta nessa atuação. É uma atuação robusta, que veio de forma efetiva”, afirma Gustavo Montezano.
Entre os programas anunciados pelo banco para preservar as atividades econômicas, destacou o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC). A medida lançada em conjunto por BNDES e Ministério da Economia já ofereceu garantias a operações de financiamento para 96 mil pequenas e médias empresas, somando R$ 81 bilhões de financiamentos contratados até 9 de novembro.
Mais ações
Entre outros destaques mencionados pelo presidente do BNDES sobre o terceiro trimestre, o leilão do setor de saneamento básico para o estado de Alagoas, o primeiro após a aprovação do novo marco legal do saneamento. E a retomada da agenda de desinvestimentos do banco e da estratégia da venda de ações.
“O banco atuou de forma efetiva na atuação contracíclica, apoiando as pequenas e médias empresas de forma efetiva ao longo desse trimestre. Tivemos também destaque relevante na retomada dos nossos desinvestimentos. E o banco de serviços começou a mostrar sua cara com resultados concretos para a sociedade”, ressalta Montezano.
Resultados Financeiros
O lucro líquido contábil do BNDES no terceiro trimestre de 2020, que vai de julho a setembro, foi de R$ 8,73 bilhões. O desempenho foi fortemente influenciado pelo resultado obtido com participações societárias, entre elas: a alienação de ações de Vale, que contribuiu com um lucro líquido de R$ 4 bilhões; a equivalência patrimonial de empresas coligadas, com R$ 1,2 bilhão; e a receita com dividendos e JCP, de R$ 938 milhões.
O resultado líquido dos nove primeiros meses, de janeiro a setembro, foi de R$ 13,69 bilhões. O patrimônio líquido do BNDES se manteve no mesmo patamar, chegando a R$ 104,5 bilhões no terceiro trimestre. O ajuste negativo de avaliação patrimonial (notadamente participações societárias em não coligadas) de R$ 14 bilhões líquidos foi compensado pelo lucro líquido de R$ 13,7 bilhões.