Notícias
CORONAVÍRUS
Bancos públicos vão liberar R$ 75 bilhões em crédito
A medida faz parte do pacote de ações de combate e prevenção do Governo Federal - Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil
Para amenizar os impactos do coronavírus na economia brasileira, os bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal vão liberar R$ 75 bilhões em crédito. O montante será utilizado para capital de giro de pequenas e médias empresas, compra de carteiras e financiamento à produção agrícola. A medida faz parte do pacote de ações de combate e prevenção do Governo Federal contra o coronavírus. A ideia é estimular a economia do País.
Do total, R$ 40 bilhões serão destinados para capital de giro de pequenas e médias empresas e instituições do setor imobiliário. Trinta bilhões vão para compra de carteiras de pequenos e médios bancos, que atuam nos segmentos de consignado e automóveis. O restante, R$5 bilhões, será destinado ao financiamento da produção agrícola.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os bancos brasileiros serão mais um instrumento do governo para ajudar nos impactos do coronavírus. “Tem muita munição. E a crise não ameaça a estabilidade do sistema financeiro brasileiro. O Brasil tem uma economia e uma dinâmica própria. Um sistema financeiro muito forte, muito bem monitorado e na medida em que os impactos forem chegando, nós vamos neutralizar”, afirmou.
Já o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, reforçou a capacidade financeira da instituição para apoiar o Brasil neste momento delicado. “A Caixa hoje é o banco com o maior índice de capitalização e com mais de R$ 300 bilhões de reais de títulos público. A caixa tem amplo espaço para emprestar. Os R$ 75 bilhões são apenas 10% da nossa carteira de crédito”, disse.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, destacou que os pequenos e médios empresários podem procurar a instituição. “Nós tomamos inclusive a iniciativa de nos dirigimos a clientela mostrando que podem contar com o Banco do Brasil, podem contar. Inclusive com esse reforço de liquidez”, afirmou.
Com informações da Caixa Econômica Federal e Voz do Brasil