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Eficiência
Governo lança programa para avaliar desempenho de funcionários de alto escalão
Projeto-piloto vai ter início no Ministério da Economia - Foto: Governo do Distrito Federal
O Ministério da Economia vai dar início, no dia 7 de abril, à avaliação de desempenho de funcionários de alto escalão, que ocupam cargos comissionados (DAS - 4, 5 e 6) e que atuam na Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SEDGG). A fase piloto do programa foi lançada nesta última quinta-feira (13), com a publicação da Portaria nº 52 no Diário Oficial da União.
Nessa primeira fase, serão avaliadas 95 pessoas, entre secretários especiais, diretores, coordenadores-gerais e gerentes de projeto da SEDGG. Segundo o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, essa é a primeira vez que servidores do alto escalão do Ministério da Economia serão avaliados. “Queremos promover uma mudança na cultura organizacional. As pessoas que ocupam cargos de liderança também devem ser avaliadas. Elas devem servir de exemplo para os subordinados. Nosso objetivo é tornar a Administração Pública mais eficiente”, explica.
O programa também prevê a valorização da gestão de desempenho no setor público. A ideia é desenvolver um sistema de incentivos para que as avaliações sejam efetivas e tenham resultados reais. A avaliação dos servidores deve ser feita durante seis meses, com início no dia 7 de abril. Posteriormente, deverá ser estendido a todos os demais órgãos da Administração Pública Federal direta, autarquias e fundações.
Avaliação
A avaliação inclui metas individuais (80% do resultado) e fatores de competência (20%). Serão considerados autodesenvolvimento, produtividade, relacionamento interpessoal, liderança, compromisso com resultados, adaptabilidade e inovação. O servidor será avaliado por seu superior imediato e por subordinados.
Os servidores que não atingirem 50% do resultado esperado deverão passar por processo de capacitação para melhorar seu desempenho. No entanto, o desempenho insuficiente não implicará a exoneração da função de confiança ou do cargo em comissão. Da mesma forma, o bom resultado não garante a manutenção no cargo ocupado.
Com informações do Ministério da Economia