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Entenda como a família pode ajudar no combate ao bullying
O bullying é um fenômeno que acontece quando uma ou mais pessoas têm atitudes agressivas, intencionais e repetidas contra outros. Esses atos repetidos entre pares (por exemplo crianças em uma escola ou colegas em um ambiente de trabalho) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais do bullying, que tornam possível a intimidação da vítima.
Atualmente, o Brasil já conta com uma lei que protege crianças que sofrem bullying, a Lei nº 13.185/2015. Além disso, todos os estabelecimentos de ensino têm a responsabilidade de promover medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. Porém, a participação da família é fundamental para garantir a proteção da criança e ajudá-la a lidar com o problema.
Pensando nisso, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou uma cartilha que orienta pais, responsáveis e familiares sobre como agir nestas situações. O documento explica que há diversos tipos de bullying, entre eles: verbal e/ou moral (que consiste em insultar, ofender, fazer deboches, apelidos pejorativos ou piadas ofensivas, provocar, humilhar, ridicularizar, excluir, ignorar ou desprezar); físico (bater, chutar, empurrar, beliscar, lançar objetos, roubar ou furtar); sexual (assediar, insinuar, abusar, violentar) e virtual (expor a intimidade ou conversas com conteúdos discriminatórios).
"Se seu filho apresentar sintomas como: resistência em ir à escola, dificuldade para aprender, expressão de ódio contra a escola ou pares, perda ou danos de pertences pessoais, machucados pelo corpo, choros, tristeza, medo de ficar sozinho ou de ir pra escola, irritabilidade, dores e mal-estar pelo corpo, ou qualquer outro sintoma diferente e não esperado, fique atento e converse com seu filho para que ele se sinta seguro em contar caso esteja sofrendo bullying na escola", alerta a cartilha do MMFDH.
O documento também esclarece que, para evitar que as crianças sofram ou mesmo pratiquem bullying, a família deve falar sobre o assunto abertamente. "Reunir a família e perguntar se eles sabem o que é isso ou se eles já viram na escola alguém ofender ou provocar outra criança, é um passo inicial para que eles saibam que os pais estão dispostos a ouvir e ajudar caso isso venha a acontecer", explica o documento.
Clique aqui e confira, na íntegra, a cartilha do MMFDH.
Com informações do MMFDH