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Satélite brasileiro é colocado em órbita
NanoSatC-Br2 foi lançado com sucesso, a bordo do foguete russo Soyuz-2 - Foto: GK Launch Services/Roscosmos
Após um adiamento por questões técnicas de segurança, o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi lançado com sucesso na madrugada desta segunda-feira (22), a bordo do foguete russo Soyuz-2. O equipamento, de 1,72 quilograma, foi colocado em órbita nominal após a decolagem a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
O equipamento brasileiro agora se encontra em órbita baixa terrestre (LEO) para, entre outros objetivos, estudar e monitorar em tempo real os distúrbios observados na magnetosfera terrestre, a intensidade do campo geomagnético e a precipitação de partículas energéticas sobre o território brasileiro.
O lançamento estava previsto para o sábado (20), mas uma anomalia foi detectada no módulo “Fregat”, um dos estágios superiores do veículo Soyuz responsável pela inserção da carga útil em órbita, nos minutos finais antes do lançamento, quando são feitas as últimas checagens de equipamento. Decidiu-se, portanto, pelo adiamento para que os sistemas passassem por uma nova revisão.
NanoSatC-Br2
O lançamento de nanossatélite é parte do projeto de desenvolvimento de missões espaciais com foco científico, tecnológico e educacional.
Os satélites padrão CubeSat são plataformas padronizadas mais baratas e acessíveis e de rápido desenvolvimento. As aplicações no Brasil têm sido, principalmente, com foco em pesquisas e capacitação de recursos humanos e operacionais, e o NanosatC-Br2 posicionará o Brasil à frente na discussão sobre importantes questões das pesquisas relacionadas ao Geoespaço, Aeronomia, Geofísica Espacial e de Engenharias e Tecnologias Espaciais.
O NanoSatC-Br2 é o segundo nanossatélite científico universitário brasileiro, proposto no âmbito do Programa NanoSatC-Br. O programa é voltado para a integração e formação de professores universitários, alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e tecnologistas em projetos de pesquisa espacial e áreas afins, como o desenvolvimento de engenharias, tecnologias espaciais, ciências da computação e espaciais, promovendo a preparação de uma nova geração de profissionais, pesquisadores e promotores do conhecimento sobre o assunto.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações