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Parceria foca em profissões do futuro
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Wandemberg Venceslau, e o presidente da ABDI, Igor Calvet - Foto: MEC
O mundo do trabalho passa por uma profunda transformação em função da dinâmica da economia global. Pensando nisso, o Ministério da Educação (MEC) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) formalizaram uma parceria para favorecer a formulação de políticas públicas e a criação de programas e projetos voltados para a qualificação profissional de jovens e adultos brasileiros. A intenção é atender necessidades do mercado de trabalho e demandas da economia digital.
O Acordo de Cooperação Técnica, assinado nessa quinta-feira (3), prevê as seguintes entregas:
Mobilização e diálogo com o setor produtivo para alinhamento sobre cursos ofertados e as necessidades do mercado de trabalho;
Fornecimento de informações técnicas e estudos relativos às novas tendências e demandas do mercado de trabalho como subsídios para a elaboração e atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST) e guia de cursos de qualificação profissional;
Levantamento de informações junto ao setor produtivo sobre demandas profissionais atuais e futuras; e
Estudo com informações do sistema de formação educacional e do mercado de trabalho, construído a partir de diversas bases de dados, sobre a demanda profissional atual, projeções e competências emergentes.
Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Wandemberg Venceslau, a integração entre a educação profissional e tecnológica e o setor produtivo é essencial para assegurar que a formação dos estudantes seja compatível com as dinâmicas de transformação que ocorrem na economia.
Igor Calvet, presidente da ABDI, explica que é fundamental entender a demanda do setor produtivo para a formulação de políticas públicas para a qualificação profissional de jovens e adultos. “A nossa intenção é contribuir de forma efetiva para a formação qualificada de profissionais, que estejam aptos a ser absorvidos pelo mercado de trabalho”, reforça. Calvet espera ainda que a retomada da economia deva gerar novos postos de trabalho, que exigirão habilidades específicas e, por isso, os trabalhadores precisam ser qualificados desde já.
Com informações do Ministério da Educação