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Combate ao desmatamento
MCIT trabalha para melhorar o monitoramento da Amazônia
Satélite vai ampliar a capacidade de monitoramento de biomas em todo o território brasileiro - Foto: Agência Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está alinhado com os esforços do Governo Federal para o combate ao desmatamento na Amazônia e vem trabalhando em melhoria nos sistemas de monitoramento.
Até fevereiro de 2021 deve ser lançado o satélite Amazônia-1 projetado e desenvolvido no Brasil pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O satélite vai ampliar a capacidade de monitoramento de biomas em todo o território brasileiro. “Um projeto nacional, fabricado no Brasil, por empresas brasileiras, e esse satélite está pronto para ser lançado”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. Ele explicou que o lançamento teve um certo atraso por causa da pandemia e será realizado na Índia.
Já o sistema de monitoramento da Amazônia, chamado de Deter, que emite alertas de desmatamento na região, foi melhorado. Com isso, vai aumentar a frequência de monitoramento nas áreas com mais ocorrências de devastação ambiental. “Criaram o Deter intenso para reduzir o tempo de passagem [do satélite] de cinco para um dia. Antes ele demorava cinco dias para passar no mesmo lugar de novo, agora, demora um dia só”, explicou o ministro.
Outra mudança foi a reestruturação do Inpe, órgão vinculado ao ministério, que entre suas atribuições, o monitoramento do desmatamento, via satélite. “Essas melhorias no Inpe têm sido estudadas e trabalhadas desde o ano passado. Isso compreende a reestruturação de forma a melhorar a gestão, tornar mais eficientes os projetos prioritários”, afirmou.
Chegada do homem à Lua completa 51 anos
Ao comentar a data, Marcos Pontes disse também que tem discutido com a Agência Espacial Brasileira metas que vão surpreender. No próximo dia 20 de julho, a chegada do homem à lua completa 51 anos. Foi nessa data, em 1969 que uma espaçonave norte-americana pousou na lua com os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin.
Em conversa com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, ele disse que o feito pode ser analisado com dois pontos de vista.
Um deles é o do desenvolvimento tecnológico alcançado em 69 para construir e lançar o foguete ao espaço e desenvolver trajes para os astronautas, por exemplo. O outro ponto de vista é o da decisão política tomada pelos Estados Unidos de investir e vencer a corrida especial para chegar à lua.
“Tudo veio de uma decisão política e é isso que precisamos fazer, tomar uma decisão e falar, nós queremos desenvolver nosso programa espacial, e a gente vai chegar lá, colocar uma meta agressiva. Tenho discutido com a Agência Espacial Brasileira em se colocar algumas metas que, provavelmente, vão surpreender muita gente”, disse o ministro Marcos Pontes.