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Ministro Marcos Pontes conhece empresa brasileira responsável pela fabricação de respiradores
Governo comprou de empresa nacional 6,5 mil aparelhos para reforçar rede pública - Foto: MCTIC
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, conheceu nesta sexta-feira (15), em Sorocaba (SP), uma das empresas brasileiras que produz respiradores para o tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus.
O Governo Federal comprou da nacional Magnamed 6,5 mil aparelhos para reforçar a rede pública de saúde de estados e municípios no tratamento de casos graves de Covid-19. A empresa se juntou a outras para produção dos equipamentos. O valor do investimento é de R$ 322,5 milhões. Os primeiros lotes já foram entregues e enviados a UTIs de hospitais.
O Ministério da Saúde decidiu reforçar a quantidade de equipamentos produzidos no País depois de enfrentar dificuldades em fechar contratos com a China, a maior produtora de respiradores no mundo. A ideia é aumentar a produção brasileira de insumos e equipamentos.
“Essa parte de importação descobrimos que é um problema sério neste momento crítico em que todos os países estão importando de poucos fabricantes. Conseguimos importar um pouquinho, mas não dá para sobreviver literalmente só com essas importações. Então a gente colocou a produção local”, explicou.
“A produção ainda tem a dependência de algumas partes importadas. Logo mais, nós teremos a independência completa em termos de produção desses equipamentos no Brasil, com peças brasileiras, com projeto brasileiro”, completou.
O ministro Marcos Pontes destacou a importância de o País estar preparado para enfrentar novos desafios a partir dessa pandemia. “Se há uma coisa que nós aprendemos durante esse período é a necessidade de o País se organizar para se preparar para próximas pandemias. Quando a gente fala isso, estamos falando em insumos, em infraestrutura pra que tenhamos testes e diagnósticos no País e também para responder de forma rápida às necessidades de equipamentos.”
Segundo o Ministério da Saúde, dos 6.500 respiradores, 5.760 são ventiladores de transporte e emergência e 740, ventiladores pulmonares eletrônicos.
Ciência
O ministro Marcos Pontes destacou que a produção de respiradores é complexa e exige a união de esforços: da iniciativa privada e também da ciência. “Eu tenho, literalmente, milhares de cientistas trabalhando dia e noite na ciência, tentando descobrir em como eliminar esse problema na raiz, na causa. A gente tem milhares de pessoas trabalhando para produzir esses equipamentos e ajudar a solucionar os impactos. É essa união que faz a gente salvar muitas vidas”.
Ao comentar sobre os testes clínicos de remédios que o País vem realizando para o tratamento do novo coronavírus, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações disse que o Brasil está à frente de outros países em pesquisa e elogiou a qualidade dos pesquisadores brasileiros.
“Tenho muito orgulho dos pesquisadores do Brasil”, afirmou. “Estamos mais adiantados que os outros países na fabricação dos ventiladores, também em pesquisas e produção de vacinas. As nossas redes de pesquisadores, os nossos institutos nacionais de ciência e tecnologia são extremamente capazes. Isso é muito bom para o brasileiro saber e ter orgulho das coisas que temos aqui”, concluiu.