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Ciência
Governo oferece bolsas de iniciação científica
Estudantes de graduação e do ensino médio poderão concorrer a mais de 30 mil bolsas para a iniciação científica ofertadas pelo CNPq. - Foto: MJSP
Estudantes de graduação e do ensino médio poderão concorrer a mais de 30 mil bolsas para a iniciação científica ofertadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Estão abertas duas chamadas públicas voltadas à área de graduação para selecionar instituições interessadas em participar. Uma com 26 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). A outra, com 800, é dirigida aos estudantes que ingressaram na graduação por meio de políticas de ação afirmativa. O valor da mensalidade das bolsas é de R$ 400.
Uma terceira chamada destinará quase seis mil bolsas de Iniciação Científica Júnior para alunos do ensino médio. A bolsa mensal é de R$ 100.
As bolsas deverão ser utilizadas entre agosto de 2020 e julho de 2021. A submissão de propostas vai até 24 de junho e deve ser feita, exclusivamente, pelo Representante Institucional de Iniciação Científica (RIC). Os projetos podem abranger qualquer área do conhecimento. No momento, está sendo feita a seleção das instituições participantes do programa.
Com as iniciativas, o Governo Federal busca incentivar a integração do estudante à cultura científica, ampliar as chances de inserção no mercado trabalho, o desenvolvimento científico em áreas estratégicas para o País, além de popularizar a ciência para diferentes tipos de público.
O estudante Dionísio Amorim Neto disse que contou com o apoio de bolsas de iniciação científica na graduação e segue como bolsista durante a pós-graduação. Cursando mestrado em Biologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele afirmou que as bolsas são fundamentais para os estudantes e para o desenvolvimento da ciência no País.
“Minha relação com as bolsas de pesquisa vem desde a época da graduação por meio das bolsas de iniciação científica concedidas pelo CNPq. Se hoje eu escolhi e posso trilhar uma carreira científica é porque lá atrás e hoje eu tenho o apoio financeiro dessas agências de fomento”, afirmou Dionísio Amorim.
E completou: “Falo, com toda certeza, que a as bolsas são um dos pilares fundamentais da ciência brasileira e que sustenta e promove toda a construção de um capital humano”.
De acordo com o CNPq, o número de bolsas das chamadas públicas abertas representa um acréscimo de mil bolsas do PIBIC em relação ao total concedido no último ano.