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REVALIDA
Após três anos, MEC anuncia Revalida em outubro
Última edição, em 2017, teve 7.380 inscritos e 393 aprovados - Foto: Banco de Imagem
O edital do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) deve ser publicado em julho, com a aplicação da prova no dia 11 de outubro, segundo declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nessa quinta-feira (14). A última prova do Revalida aconteceu há três anos.
As provas são realizadas em duas etapas: teórica e prática. A primeira é dividida em duas etapas: 100 questões objetivas, no turno da manhã, e cinco discursivas, à tarde. Prevista para dezembro, a segunda etapa é realizada em uma estação clínica, com edital próprio, e só poderá realizá-la quem for aprovado na primeira. O candidato fará 10 anamneses — "entrevistas" para diagnóstico inicial da doença — em "pacientes" com diversos sintomas simulados.
Quem reprovar na segunda fase pode refazê-la por mais duas vezes em edições consecutivas — anteriormente, era necessário realizar todo o processo desde o início.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame, já selecionou os profissionais que formarão a comissão avaliadora do Revalida. As questões sairão do banco nacional de itens do exame. Composta por 10 integrantes, a comissão ficará responsável por selecioná-los.
Revalida
O Revalida foi criado em 2011 e é fruto da parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde. Foram sete edições até 2017, com um total de 24.327 inscrições. A maioria dos participantes nas sete edições era de nacionalidade brasileira — no último exame, aproximadamente 60%. A Bolívia lidera a quantidade de tentativas de revalidação de diploma. A última edição teve 7.380 inscritos, dos quais 393 foram aprovados.
O exame tem o objetivo de verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no País.
Fonte: Com informações do Ministério da Educação e do Inep