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Ministros de Ciência e Tecnologia debatem iniciativas para combater o novo coronavírus
O Brasil vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre o vírus por meio da RedeVírus do MCTIC, que envolve cientistas e laboratórios nacionais. - Foto: Ascom/MCTIC
Os ministros de Ciência e Tecnologia de dez países participaram de teleconferência, nessa segunda-feira (2), para compartilhar informações e experiências de cada um no enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-2019).
O Brasil apresentou o sequenciamento genético do vírus, que foi realizado por pesquisadores brasileiros. A seqüência completa do RNA viral deve ajudar nas pesquisas sobre o coronavírus e, assim, por exemplo, auxiliar no desenvolvimento de vacina.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, representou o Brasil no diálogo, que teve a participação de Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Índia, Inglaterra, Itália, Japão e Nova Zelândia. “A pesquisa científica oferece ferramentas que permitem identificar o genoma do vírus, determinar a variedade que circula no Brasil, como a propagação acontece, tratamentos, etc. Na reunião, nós tratamos sobre o que cada país tem feito em termos de pesquisa para auxiliar a parte de saúde; como podemos trocar e compartilhar dados; e como colaborar para ajudar nesse problema mundial”, afirmou.
O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTIC, Marcelo Morales, destacou o trabalho de sequenciamento do coronavírus feito no Brasil de forma muito rápida e que mostrou, por exemplo, que o vírus daqui tem forte semelhança com o vírus que atingiu da Itália. "O sequenciamento do vírus vai ser muito importante. Nós fizemos em tempo recorde. Muito rapidamente sequenciamos o primeiro caso. E isso é muito importante para que a gente saiba a origem, de onde está vindo o vírus", ressaltou.
O esforço global de compartilhamento de informações tem por objetivo fortalecer o entendimento do coronavírus e como ele se comporta nas diferentes regiões, climas e populações. O Brasil vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre o vírus por meio da RedeVírus do MCTIC, que envolve cientistas e laboratórios nacionais.
Com informações do MCTIC