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Capes apoiará dez pesquisas em parceria com outros países
Recurso investido pela Capes vai custear missões de trabalho e bolsas - Foto: Murilo Abreu/UnB Agência
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai investir cerca de R$ 2,2 milhões em dez projetos conjuntos de pesquisa em parceria com outros países. Serão dois editais. Um deles vai financiar até cinco iniciativas na área de ciências e tecnologias da informação e comunicação. O outro contemplará até cinco projetos na área de matemática.
São elegíveis projetos em parceria com os seguintes países: França, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. O dinheiro investido vai custear missões de trabalho e bolsas. Cada equipe brasileira deverá ser composta pelo coordenador e, no mínimo, dois pesquisadores com doutorado; e deverá custar, no máximo, R$ 216.598,64 por ano.
As instituições têm até 13 de abril para solicitar acesso ao Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes) e até 20 de abril para efetuar as inscrições. A Capes vai fazer análise das propostas até 2 de outubro, com três dias corridos para recurso, e divulgar o resultado até 3 de dezembro deste ano. O início das atividades e a entrega das bolsas estão previstos para ocorrer a partir de janeiro de 2021.
Distribuição do investimento
A Capes vai investir R$ 67.436,88 para até duas missões de trabalho por ano. Este valor deverá custear auxílio-deslocamento, seguro-saúde ou viagem. Estão previstos também auxílios diários de até US$ 370 (R$ 1.546) para um pesquisador com doutorado ou coordenador da equipe brasileira. A duração de uma missão é de sete a 20 dias.
Além disso, serão ofertados anualmente, por cada projeto, R$ 149.161,76 por bolsa nas modalidades: doutorado-sanduíche, de quatro a 12 meses; pós-doutorado e professor visitante júnior, de dois a 12 meses; e professor visitante sênior, de dois a dez meses de duração. Os benefícios incluem o pagamento de mensalidade, passagens, auxílio-instalação, seguro-saúde e adicional de localidade, quando aplicável. O bolsista de doutorado-sanduíche não poderá possuir título de doutor e deverá comprovar proficiência em língua francesa e espanhola.
Com informações da Capes