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Brasil fecha Surdolimpíadas com o maior número de medalhas da história
O Brasil terminou a competição no 44° lugar no quadro geral de medalhas e obteve a melhor marca quantitativa de pódios de sua história - Foto: Divulgação/ CBDS
O Brasil encerrou a participação nas Surdolimpíadas de Verão (Summer Deaflympics), no último domingo (15/05), em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, com seis medalhas de bronze, o melhor resultado do país na competição.
As seleções femininas de handebol e de futebol conquistaram a medalha de bronze no último dia das disputas. Foi a primeira medalha brasileira do handebol na história e a segunda consecutiva das meninas nos gramados. As outras medalhas de bronze foram duas no judô (Rômulo Crispim e Alexandre Fernandes) e duas na natação (ambas com Guilherme Maia).
Com esse resultado, o Brasil terminou a competição no 44° lugar no quadro geral de medalhas e obteve a melhor marca quantitativa de pódios de sua história.
"É motivo de intensa alegria ver mais essa conquista do paradesporto nacional, que se mostra competitivo e com resultados expressivos. Parabéns aos atletas, técnicos, familiares e dirigentes responsáveis por essa conquista", parabenizou Ronaldo Bento, ministro da Cidadania.
E esse resultado tem a participação de investimentos públicos. Em dezembro de 2021, o Governo Federal investiu R$ 800 mil na realização da Surdolimpíada Nacional de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Mais R$ 400 mil foram destinados por meio de emendas parlamentares. A competição serviu de seletiva para montar a delegação que participou das Surdolimpíadas de Caxias do Sul.
O Governo Federal também foi parceiro do evento. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) indicou oficiais de controle de dopagem capacitados para trabalhar no megaevento esportivo. Além disso, disponibilizou 250 kits para testes antidopagem e forneceu insumos para a realização das coletas de amostra.
Maior delegação
A 24ª edição das Surdolimpíadas de Verão, realizada de 1º a 15 de maio, contou com a maior delegação brasileira da história, com 237 integrantes, sendo 199 atletas (110 homens e 89 mulheres) e representação em 17 modalidades no masculino e 14 no feminino.
Entre atletas, dirigentes e comissões técnicas, o megaevento reuniu mais de cinco mil pessoas, que representam 77 países na disputa de 20 modalidades no masculino e 18 no feminino. Foi a primeira vez que um país latino-americano recebeu o evento.
O título geral ficou com a Ucrânia, com 61 medalhas de ouro, 38 de prata e 38 de bronze, num total de 137. O segundo lugar ficou com os Estados Unidos, que totalizaram 54 pódios (19 ouros, 11 pratas e 24 bronzes). Em terceiro ficou o Irã, com 14 ouros, 12 pratas e 14 bronzes, num total de 40.
Esta foi a sétima participação do Brasil no torneio, que começou em 1924 em Paris, na França. Com o resultado desta edição, o país soma 16 medalhas conquistadas na história, com um ouro, uma prata e 14 bronzes.