Notícias
Paralimpíadas Escolares
Comitê divulga regulamento das Paralimpíadas Escolares de 2020
São 12 modalidades e mais de 1000 atletas. A competição é considerada a maior do mundo - Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
Entre os dias 23 e 28 de novembro, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo vai receber as Paralimpíadas Escolares 2020. O evento é considerado o maior do mundo para crianças com deficiência e em idade escolar. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nessa segunda-feira (2), o regulamento para os jogos.
O evento terá a participação de atletas de 11 a 17 anos, que competirão em 12 modalidades diferentes. No ano passado, mais de 1.200 atletas participaram da competição, que reuniu representantes de todos os estados e do Distrito Federal.
Legado Paralímpico
O Centro de Treinamento Paralímpico foi inaugurado em 2016 e ocupa uma área de 95 mil metros quadrados. A estrutura é um dos principais investimentos feitos na área desportiva. O CT conta com piscina coberta com dimensões olímpicas e arquibancada para mil torcedores, ginásio multiuso frequentemente usado para goaball, basquete em cadeira de rodas e badminton, campos de futebol de cinco (para deficientes visuais) e de futebol de sete (paralisados cerebrais).
O CT Paralímpico também sediará o Camping Escolar Paralímpico, em janeiro e julho, as Paralimpíadas Universitárias, em julho, e as etapas nacionais do Circuito Brasil Loterias Caixa a partir de abril.
Talentos
Vários talentos consagrados já passaram pelas Paralimpíadas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata nos Jogos Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, atual recordista mundial nos 100m (classe T47). Também engrossam a lista de ídolos que passaram pelo evento o nadador Talisson Glock, prata nos Jogos Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesatenista Bruna Alexandre, bronze duas vezes na Rio 2016.
Orgulho Nacional
Em 12 participações em Jogos Paralímpicos de Verão, o Brasil já acumulou 302 medalhas, sendo 87 de outro, 112 de prata e 103 de bronze. Nos Jogos de Londres 2012, a delegação brasileira terminou no 7º lugar no ranking geral, com 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze. No Rio 2016, o Brasil teve a melhor participação em relação ao total de medalhas: 72, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. O País terminou o evento na oitava colocação no quadro geral.
O atleta que mais vezes subiu ao pódio em Jogos Paralímpicos é Daniel Dias. O nadador é dono de 24 medalhas, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Em Pequim 2008, Daniel terminou os jogos com quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Em Londres 2012, o nadador conquistou mais seis medalhas de ouro paralímpicas em sua carreira. No Rio 2016, o multimedalhista foi ao pódio nove vezes, levando quatro ouros, três pratas e dois bronzes.
Com informações da Secretaria Especial do Esporte e Comitê Paralímpico Brasileiro