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Comunidades tradicionais
Governo distribui cestas de alimentos em Mato Grosso e Goiás
- Foto: MMFDH
As comunidades indígenas localizadas nos municípios sul-mato-grossenses de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã receberão 34,2 mil cestas de alimentos. A distribuição, que começou nessa terça-feira (23), beneficiará cerca de 90 mil pessoas em situação de risco nutricional no estado. A ação faz parte do Plano de Contingência para Populações Vulneráveis do Governo Federal, com o intuito de minimizar os impactos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Foram destinados R$ 4,7 bilhões para dar apoio aos povos e comunidades tradicionais.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pelo planejamento logístico da ação, as primeiras 7,5 mil unidades vão ser distribuídas a 47 comunidades indígenas. Ao menos 19 mil pessoas serão beneficiadas com a doação.
Cada família vai receber duas cestas contendo 10 kg de arroz, 4 kg de feijão, 1 kg de fubá de milho, 2 kg de mandioca, 1 óleo de soja, 2 kg de açúcar cristal, 1 kg de leite em pó e 1 kg de macarrão.
Balanço
Até agora, já foram entregues 10,6 mil cestas em Alagoas, 20,7 mil no Amazonas e 294 no Amapá. Já na Bahia ocorreu a entrega de 35 mil e no Ceará de 2,4 mil cestas. No Maranhão, foram entregues 9 mil, em Minas Gerais, 14,7 mil e no Mato Grosso, 18 mil. O Pará recebeu 6,2 mil; a Paraíba, 6,3 mil; e Pernambuco, 13,6 mil. Outras 2,6 mil cestas foram distribuídas no Piauí; 2,6 mil no Paraná; 2 mil em Rondônia e 1,3 mil no Rio Grande do Norte. Já no Rio Grande do Sul foram 14,4mil; 5,3 mil em Santa Catarina; 330 em Sergipe; 3 mil em São Paulo e 428 no Tocantins.
Mais de 323 mil cestas de alimentos ainda serão disponibilizadas. De acordo com a Conab, responsável pelas unidades armazenadoras, a entrega deve ocorrer até o final do mês de julho.
"Esse trabalho conjunto é fundamental para que a gente atenda da melhor forma possível as nossas comunidades indígenas e povos tradicionais. Unidos, não vamos deixar ninguém para trás", ressaltou a ministra Damares Alves ao frisar que o Governo Federal tem somado esforços para combater os efeitos da pandemia
A iniciativa conta com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Fundação Cultural Palmares (FCP) e das Forças Armadas.
Comunidades Quilombolas
Comunidades quilombolas localizadas no estado de Goiás (GO) serão beneficiadas com 480 cestas de alimentos. Uma entrega simbólica foi realizada, nessa terça-feira (23), por representantes da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR).
Os alimentos serão distribuídos para as comunidades Recantos Dourados, Forte e Tupiraçaba, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que atende a área contemplada. Das 480 cestas, 180 serão destinadas ao quilombo Recantos Dourados, no município de Abadia de Goiás. Outras 150 serão distribuídas ao Forte, em São João D'Aliança, e 150 vão ser entregues para a Tupiraçaba, em Niquelândia.
"Estamos muito felizes por toda essa rede de solidariedade que tem se juntado nesse momento muito difícil de pandemia, por meio do Programa Pátria Voluntária e muitos apoiadores. Quero agradecer, em especial, à Comunidade das Nações, que foi a igreja que fez essa doação", disse a secretária nacional de políticas de promoção da igualdade racial, Sandra Terena.
Durante a entrega, a secretária reafirmou o compromisso de promover políticas públicas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). "Nós estamos trabalhando para que os povos e as comunidades tradicionais em situação de vulnerabilidade tenham sua segurança alimentar garantida", acrescentou.
Pátria Voluntária
Lançado pelo Governo Federal, o Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado - Pátria Voluntária - incentiva a participação dos cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas para a população mais vulnerável.
O programa estimula também a prática do voluntariado como um ato de humanidade, cidadania e amor ao próximo. Além disso, visa ao crescimento do terceiro setor, contribuindo para a transformação do Brasil em um país mais justo e solidário.
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos