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Dignidade
Governo Federal assiste pessoas em situação de rua, por meio de Centros de Referência
Foto: Ronaldo Caldas/Ministério da Cidadania
Os 228 Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), do país, atendem famílias e pessoas que vivem sem moradia fixa. As unidades oferecem atividades de convívio e de socialização e ações individuais e coletivas. Dados do Ministério da Cidadania revelam que, por ano, cerca de 400 mil pessoas passam pelos centros, distribuídos em 203 cidades.
O funcionamento das unidades é garantido a partir do aporte do Governo Federal, juntamente com estados e municípios. Em 2019, R$ 34,7 milhões foram repassados pelo governo federal para a iniciativa.
O Centro POP, como é conhecido, atende jovens, adultos, idosos e famílias. O atendimento de crianças e adolescentes só podem ser realizados com o acompanhamento de um familiar ou responsável.
Centro POP
O acesso ao serviço ocorre de forma espontânea, por meio de encaminhamento especializado ou por outras políticas públicas. “A pessoa que utiliza esse serviço tem acesso a um atendimento por equipe multiprofissional, além de um apoio para regularizar ou adquirir documentos pessoais. Também é possível fazer a guarda dos pertences, acessar o serviço de lavanderia, espaço para higiene pessoal, alimentação e inclusão no Cadastro Único”, explica a diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Nacional de Assistência Social, da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, Maria Yvelônia Barbosa.
Ela reforça que pode haver o serviço de abordagem social, responsável por mediar o acesso à rede de proteção social e que também pode encaminhar o usuário para algum abrigo.
Além disso, o endereço do Centro POP pode ser usado como referência para documentos ou para inserção no Cadastro Único para programas sociais. “Elas devem apresentar algum documento, mas é importante ressaltar que a falta deles não impede a realização do atendimento”, afirma Maria Yvelônia Barbosa.
Reestruturação da vida
Em situação de rua há quase um ano, o goiano Jerônimo Pinto, de 35 anos, conta que encontrou no Centro Pop o apoio necessário para reconstruir a vida o quanto antes. Atualmente no Distrito Federal, Jerônimo é pai de dois filhos. “Na rua, você não tem as condições que você tem aqui (no Centro Pop]). Fora as oficinas que eles ofertam, para quem tem um objetivo na vida, é um lugar onde você começa a colocar o pé fora da rua”, disse.
Fonte: Com informações da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social