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Casa da Mulher Brasileira chegará a mais 25 municípios em 2020
Casa da Mulher Brasileira Foto: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) implantará a Casa da Mulher Brasileira em 25 municípios em 2020. O espaço é um local destinado ao acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência.
O objetivo da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) é facilitar o acesso aos serviços especializados de atendimento, garantindo condições para o enfrentamento à violência vivenciada, o empoderamento e a autonomia econômica da mulher.
Já foram confirmadas implementações do projeto em alguns municípios: Manaus/AM, Belo Horizonte/MG, Aracaju/SE, Cuiabá/MT, Macapá/AP, Brasília/DF, Vila Velha/ES, Cariacica/ES, Tefé/AM, Volta Redonda/RJ, Cruzeiro do Sul/AC e Uberlândia/MG.
Entretanto, essa não é a única política da pasta em defesa das mulheres. Ainda em 2019, a SNPM desenvolveu diversas atividades em decorrência da campanha de 16 Dias de Ativismo.
Entre outros encaminhamentos, as ações tiveram a intenção de coletar subsídios para o desenvolvimento de um plano emergencial de combate ao feminicídio, que deve ser lançado em março de 2020.
A secretária nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto, falou sobre as projeções para este ano.
“Iniciamos 2020 com novos projetos. A perspectiva é realizar muitas entregas para a sociedade. Entre os desafios destacamos combate ao feminicídio e a inserção das mulheres na política nas eleições municipais”, ressaltou.
Política
Em 2020, o MMFDH ainda quer incentivar uma maior participação das mulheres na política. Pesquisas revelam que o número de mulheres em cargos políticos é bastante inferior ao número de homens que ocupam essas posições.
Um exemplo das últimas eleições para o Senado Federal, por exemplo, é que 20 estados brasileiros não têm representação feminina no Congresso Nacional. Três deles nem apresentaram candidatas.
A meta do Ministério para iniciar esse projeto é que haja, pelo menos, uma mulher eleita em cada câmara municipal.
Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos