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Covid-19
Do campo à mesa consumidor: governo garante abastecimento da população
Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina fala sobre as ações para garantir o abastecimento de alimentos no País - Foto: Carlos Silva /Mapa
Garantir o abastecimento de alimentos para a população e a manutenção da segurança para os trabalhadores do campo e do transporte foi um desafio imposto pela chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, de acordo com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
“Todos os setores são importantes, mas o abastecimento hoje tem uma atenção especial desse ministério. E as pessoas fiquem tranquilas porque nós temos alimentos suficiente para nossa população, para que ela seja abastecida com fartura”, disse.
O início das infecções pelo Covid-19 no País ocorreu em meio a colheita de uma safra recorde que precisava ser finalizada, armazenada e distribuída. Aproximadamente 250 milhões de toneladas foram colhidas.
“Nossa preocupação no primeiro momento foi para que esse setor não parasse. Que não tivesse nada que interrompesse da porteira para dentro o que era colheita. E, da porteira para fora, tínhamos um problema muito preocupante que era a logística: como os caminhoneiros iam ir e vir com a quarentena”, relatou a ministra.
Com ações articuladas, os ministérios da Agricultura, da Infraestrutura e da Saúde buscaram soluções para que fosse mantido o fluxo do abastecimento desde o campo até a chegada dos produtos na mesa do consumidor com segurança para o trabalhador, segundo a ministra Tereza Cristina.
“Não temos como deixar de alimentar às pessoas, nos hospitais, as pessoas estão em casa, as pessoas que estão trabalhando. Porque alimento de qualidade é saúde”.
As ações começam no campo, com cartilhas trazendo orientações para minimizar os riscos a quem está colhendo, e chegam até os caminhoneiros que são os responsáveis pelo transporte dos produtos. Esse último grupo teve prioridade na vacinação contra a gripe e garantia de acesso a combustível, borracharias e locais para alimentação.
Segundo ela, o trabalho é monitorado diariamente para que continue com bons resultados. “Todos os dias fechamos relatórios que vêm dos nossos fiscais porque precisamos manter não só o abastecimento, mas o abastecimento de qualidade. E fazer a fiscalização para que o alimento seja realmente seguro para a população”, ressaltou Tereza Cristina.
Atenção aos produtores
A ministra explicou que, num primeiro momento, setores que foram fortemente impactados como o de hortifruti, o leiteiro, de pescado e o de flores receberam atenção diferenciada do governo.
Além disso, para apoiar o setor da agropecuária, foi anunciada a prorrogação das parcelas de financiamento até o dia 15 de agosto, tanto no custeio quanto no investimento.
Também foi disponibilizado crédito para atender cooperativas e agroindústrias que enfrentam dificuldades e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A combinação de medidas de planejamento, de infraestrutura, econômicas e de proteção aos trabalhadores deve levar o setor do agronegócio a dar impulso à retomada da economia. “Essa é uma atividade que o Brasil sabe que vai ser a alavanca desse momento pós-coronavírus”, avaliou a ministra Tereza Cristina.