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Fato ou Fake
Agro
FAKE - Áreas agricultáveis aumentam em ritmo acelerado, ameaçando áreas de preservação
Toda a produção agropecuária brasileira está concentrada em 30% dos 851,5 milhões de hectares de área total do país. Desde 1976, o Brasil aumentou sua produtividade em 456%; já o aumento das áreas cultivadas cresceu, no mesmo período, cerca de 55%. Os dados comprovam que mais terras são poupadas e aquelas produtivas são aproveitadas da melhor forma com investimento e tecnologia. É o efeito “poupa-terra”.
FATO – As frutas do Nordeste são realmente especiais
A natureza nordestina é um excelente berço às frutas: água de boa qualidade, baixa umidade relativa do ar e baixa incidência de doenças são os ingredientes principais dessa receita. O Vale do São Francisco é responsável pela exportação de 43% das frutas brasileiras. O grande destaque fica para a manga e para a uva: 97% e 95%, respectivamente, saem do Nordeste.
Atualmente, 80% da produção de frutas para exportação é cultivada no Nordeste. O país ocupa a terceira colocação mundial em produção de frutas: 58 milhões de toneladas produzidas em 2021. O melão é o líder nacional em exportação e 100% da produção ocorre no Nordeste.
FAKE – Agronegócio e meio ambiente são inimigos
O Brasil prioriza a preservação do meio ambiente em todas as frentes do agronegócio. Produtores rurais brasileiros adotaram os modelos produtivos descarbonizantes do Plano ABC em mais de 52 milhões de hectares, o que corresponde a mais de duas vezes a área do território do Reino Unido. Como resultado, foram mitigados a emissão de mais de 170 milhões de toneladas de CO2 equivalente, superando também as metas de mitigação do próprio plano.
FATO – O Brasil é o celeiro do mundo
Em apenas 50 anos, o Brasil deixou se de ser importador de alimentos para se tornar um dos maiores players do agronegócio do mundo. Alimentando 10% da população do planeta, a produção brasileira de grãos saltou de 38 milhões de toneladas em 1975, para 271 milhões de toneladas na safra 2021/22.
Meio Ambiente e Conservação
FAKE – O Brasil não investe em ações contra o desmatamento
Há mais de 20 anos que o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) reúne esforços para cuidar de unidades de conservação de proteção integral, além de Terras Indígenas e Terras Quilombolas. Ao todo, são mais de 60 milhões de hectares protegidos e fiscalizados, o que equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha. Além disso, o Brasil conta com operações integradas entre as forças de segurança e órgãos ambientais para combater o desmatamento ilegal.
FATO – A Amazônia vai muito além da extensão de terra firme
A imensidão amazônica recobre quase metade de todo território nacional. São 49,3% do Brasil forrados pela Floresta Amazônica, como mostra o IBGE. Para além da terra firme, cerca de 20% da área do bioma é formada por áreas alagadas, floresta de várzea inundada, florestas de igapó e manguezais de água salobra.
FAKE – O Brasil não tem controle sobre o comércio de madeira da Amazônia
O país adotou a obrigatoriedade de adoção de mecanismos de rastreabilidade da madeira e o Ibama usa mais de 60 softwares na gestão de informações e no trabalho de técnicos ambientais.
FATO – O Brasil alinha ações com a comunidade internacional na questão amazônica
Brasil e Estados Unidos atuam em conjunto no combate aos crimes ambientais, bloqueando o uso dos sistemas internacionais associados a atividades ilegais. Como exemplo de cooperação, o projeto Floresta+ Amazônia reúne o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no incentivo e remuneração de ações que recuperem a vegetação nativa e contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Combate a Crimes Ambientais
FAKE – Brasil vive pior momento em número de queimadas florestais
Foi em 2010 que o Brasil registrou a maior quantidade de incêndios florestais. Nesse ano, foram quebrados dois recordes na série histórica, iniciada em 1998: o de acumulado anual com a maior quantidade de queimadas e de mês com mais focos. Ao longo de 2010, foram catalogados 7.291 focos de queimadas em áreas verdes por todo o país. Somente em agosto, foram 2.444 focos de incêndio detectados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
FATO – Região amazônica é visada pelo crime organizado
Somente entre março e julho deste ano, a Operação Guardiões do Bioma registrou 1.468 alertas qualificados para áreas de desmatamento e extração mineral ilegais. Por esta razão, o eixo Desmatamento da força-tarefa fiscalizou, no mesmo período, mais de 80 serrarias, apreendendo mais de 13,8 mil metros cúbicos de madeira. Nas ações, cerca de 350 pessoas foram presas e R$ 863 milhões em multas aplicadas. As apreensões geraram ao crime organizado um prejuízo de R$ 889 milhões. Entre 2019 e 2021, as operações Verde Brasil e Samaúma, coordenadas pelo Ministério da Defesa, foram responsáveis pela prisão de mais de 450 pessoas ligadas a crimes ambientais.
FATO – Funcionamento de garimpos ilegais coloca em risco áreas de preservação ambiental
Além da extração ilegal de madeira, as florestas brasileiras também são ameaçadas pelo funcionamento clandestino de garimpos, inclusive em áreas indígenas. A Operação Guardiões do Bioma, em seu eixo Proteção de Terras Indígenas, já apreendeu mais de 54 toneladas de minérios retirados ilegalmente do solo da Terra Indígena Yanomami, localizada no estado de Roraima. Ao todo, 53 pessoas ligadas a garimpos nesta região já foram presas e quase mil munições foram apreendidas.