História
Independência da Bahia
por Roberta Valle
O Dia do Fico
Por Daniel Fernandes
O primeiro ato formal de desobediência à Corte portuguesa, praticado pelo príncipe D. Pedro como regente do Brasil, corporificou-se no "Dia do Fico", que aconteceu em 9 de janeiro de 1822, no Paço Real, no Rio de Janeiro. Com esse gesto de insubordinação às Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, a separação do Brasil de Portugal estava informalmente realizada. Era o primeiro sintoma de franca desavença. O Príncipe havia recebido ordem de regressar a Portugal para aprimorar a sua educação. Mas, com ordem de embarque, acatou o pedido que lhe endereçaram os cariocas para permanecer no Brasil. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
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Maria Quitéria, Heroína da Luta de Independência do Brasil
Por Seção de Iconografia
Maria Quitéria de Jesus (1792-1853), a baiana, filha de um proprietário de terras do sertão da Bahia que, ao invés de fiar e esperar um bom casamento, resolveu fugir de casa, se travestir de soldado com as roupas de seu cunhado e lutar contra as tropas portuguesas pela independência do Brasil. Disfarçada de soldado Medeiros, sobrenome de seu cunhado, Maria Quitéria sabia atirar muito bem, montar a cavalo e lutar com bravura. Tanto que, mesmo após de ser descoberta no seu disfarce, continuou lutando e chegou a ser condecorada como primeiro cadete pelo general Labatut. Um decreto imperial lhe conferiu as honras de Alferes de Linha e foi condecorada com a Insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
D. Pedro I no Pateão dos Fundadores do Brasil
Por Daniel Fernandes
Sem dúvida alguma, D. Pedro I merece ocupar um lugar no panteão dos Fundadores do Império do Brasil. A partir do momento em que começou a atuar na política, inaugurou uma nova época para a história brasileira. No arrojo de sua mocidade, soube tomar decisões que conduziram a nação à sua emancipação política. Como é bem sabido, nossa Independência se fez de modo todo especial. Os brasileiros não a conseguiram arrancando-a à força do Príncipe Regente; pelo contrário: tiveram nele um aliado e companheiro. D. Pedro, de longa residência no Brasil, sentia-se muito mais Chefe do Estado brasileiro do que futuro Rei de Portugal. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
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A Presença de D. João VI no Brasil
Por Daniel Fernandes
A política reformadora de D. João VI, intensa e complexa, deu à vida mental do Brasil uma multiplicidade de caráter que foi bem o prenúncio de sua definitiva emancipação. Sua própria presença no país permitiu aos brasileiros exercer influência direta sobre as decisões tomadas, obrigando à instalação de uma estrutura administrativa autônoma e liberando certas atividades necessárias à Corte (que vinham sendo proibidas na Colônia), como a imprensa, por exemplo. Tudo isso levou a uma igualdade política entre a Metrópole e a Colônia, que o príncipe reinante reconheceu ao elevar o Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves (1816). (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
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O Convento de Santo Antônio e a Independência do Brasil
por Daniel Fernandes
O 7 de Setembro, o Dia da Pátria, merece ser lembrado através de uma instituição singular, que está no centro do Rio de Janeiro e presente no coração do Brasil, o Convento de Santo Antônio.
Entre todos os conventos do Brasil, ele foi o que mais se destacou como cenário das articulações políticas na era da Independência do Brasil. Ele foi, por assim dizer, a célula mater do movimento independentista. D. João VI e mais tarde D. Pedro I subiam frequentemente a escadaria conventual a fim de se aconselhar com os filhos de São Francisco. Na cela de Frei Sampaio, o Príncipe Regente Pedro e José Bonifácio iam conspirar, em 1822, contra as forças opostas à ideia de emancipação. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
José Bonifácio, o Criador de Uma Nação Nova
Por Daniel Fernandes
A história é caprichosa, e é pena que certas injustiças somente muito tarde sejam reparadas. José Bonifácio, a cabeça pensante, o articulador da nossa independência, caiu injustiçado. O Imperador, ao sentir-se ameaçado pela liderança inconteste, que havia dirigido com êxito a guerra civil contra as Cortes de Lisboa e presidia a Assembleia Constituinte, passa a persegui-lo. Em consequência, o Patriarca se demite do cargo de ministro de Estado. Em 12 de novembro de 1823, Bonifácio, Martim Francisco e Antônio Carlos foram presos e condenados ao exílio. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
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Carlota Joaquina
Por Rodrigo Basile
Figura polêmica na Corte, seu relacionamento conjugal nunca foi muito harmonioso, pois gostava de se intrometer na política e de impor suas vontades. Em 1805 foi acusada de se unir a fidalgos e conspirar contra o marido, alegando sua incapacidade mental para governar. Descoberta a trama, foi isolada no Palácio de Queluz, em Portugal, quando ficou conhecida como a “Megera de Queluz”. No entanto, com o bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte e as invasões francesas em 1807, foi obrigada a mudar-se com a Corte Portuguesa para o Brasil. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
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