Curiosidades
Revista “Imprensa Nacional” chega ao fim do ano com matéria especial sobre os 160 anos do Diário Oficial (Impresa Nacional)
A Revista Imprensa Nacional – Destaques do DOU chega ao fim de 2022 com reportagem especial sobre os 160 anos do Diário Oficial, data que foi marcada por uma série de eventos realizados na Imprensa Nacional (IN), como a palestra do responsável pelo Museu, Rubens Cavalcanti; e o lançamento do selo postal alusivo à data. A publicação traz, ainda, texto sobre a participação da Casa nas comemorações do Bicentenário da Independência, evento para o qual contribuiu com a produção de uma segunda caixa, como a do centenário, de 1922. A peça foi exibida em exposição no Palácio do Planalto, juntamente com sua antecessora.
De olho no futuro, Observatório Nacional celebra 195 anos (Observatório Nacional)
No dia 15 de outubro de 1827 – apenas cinco anos após a independência do Brasil – foi fundado o Observatório Nacional, uma das instituições científicas mais antigas e relevantes do país e que comemora este ano 195 anos de história e de contribuição para a ciência, tecnologia e inovação.
Exposição ‘Reler Debret’ marca as comemorações dos 50 anos do Museu da Chácara do Céu (IBRAM)
Com inauguração neste sábado (15), ‘Reler Debret’ apresenta alguns dos mais de 500 originais de Jean-Baptiste Debret (1758-1848) do acervo Castro Maya, ao lado de obras de artistas contemporâneos como Denilson Baniwa, Heberth Sobral, Isabel Löfgren & Patricia Goùvea, Valerio Ricci Montani, que trabalham a partir de intervenções e apropriações das imagens do mestre francês.
MME celebra 50 anos de carreira de servidor considerado “pai dos dados energéticos do Brasil” (MME)
Em outubro de 1972, há exatamente 50 anos, o engenheiro civil João Antônio Moreira Patusco pisou pela primeira vez no Ministério de Minas Energia (MME). Ele tinha 23 anos quando chegou animado no novo emprego, onde conheceu o universo de dados e, anos depois, transformaria as informações do setor energético no País.
Exposição comemora bicentenário do naturalista e biológico Fritz Muller (ICMBio)
Em 2022, o biólogo e naturalista Fritz Müller completaria 200 anos. O cientista, que viveu 45 anos nas atuais Blumenau e Florianópolis, é precursor da Ecologia e autor de mais de 250 trabalhos sobre a fauna e a flora catarinenses. Ele também se tornou conhecido como um dos principais colaboradores do britânico Charles Darwin, com quem se correspondeu durante 17 anos.
19º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Jardim Botânico do Rio celebra 200 anos de ciência da flora no Brasil (JBRJ)
Uma exposição inédita no Museu do Meio Ambiente será a porta de entrada para a 19 ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ).
Ponto Memória: Ciência e Independência (LNCC)
No ano em que o Brasil comemora o Bicentenário da Independência, a chegada da internet no país completa mais de três décadas (34 anos), contribuindo para os avanços na tecnologia e o fortalecimento da soberania tecnológica nacional.
Saiba mais: https://www.gov.br/lncc/pt-br/assuntos/noticias/ultimas-noticias-1/ponto-de-memoria-ciencia-e-independencia
Rádio no Brasil comemora 100 anos junto com o Bicentenário da Independência (GOV.BR)
Veículo responsável por levar informação e entretenimento até os locais mais remotos, o rádio no Brasil completou 100 anos no dia 7 de setembro. Foi nessa mesma data, em 1922, durante a comemoração do centenário da Independência, que os brasileiros ouviram pela primeira vez uma transmissão de rádio.
Quem conhece o Centro Cultural do Ministério da Saúde?
O Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) é uma divisão da Coordenação-Geral de Documentação e Informação (CGDI/SAA/SE). O espaço, dedicado à inovação e à democratização do acesso à informação, à produção, educação, disseminação, intercâmbio e debate do conhecimento na área da saúde pública, está localizado no corredor cultural do Rio de Janeiro, em um prédio histórico, que data de 1922.
Saiba mais: http://www.ccms.saude.gov.br/noticias/quem-conhece-o-centro-cultural-do-ministerio-da-saude
Caminhos do Bicentenário: Porto Seguro (BA), o marco zero do Brasil
Antes de se tornar independente de Portugal, em 1822, o Brasil contou com diversos acontecimentos que marcaram a sua história e levaram a tal fato. Chegada dos portugueses, capitanias hereditárias, guerra dos mascates, inconfidência mineira... o que não faltaram foram episódios que tiveram como palco cidades centenárias que hoje são importantes destinos turísticos do país.
O Censo Demográfico 2022 marcará 150 anos do primeiro recenseamento feito no país (IBGE)
A menos de 100 dias para o início da coleta, o Censo Demográfico 2022 marcará 150 anos do primeiro recenseamento feito no país. Realizada ainda na época do Império, em 1872, a primeira pesquisa censitária perguntava, entre outros itens, se o entrevistado era “livre” ou “escravo” e os formulários de papel eram distribuídos país afora em lombo de burro. Devido a conturbações políticas, em três ocasiões o levantamento não foi executado: 1880, 1910 e 1930.
Conheça a Casa do Grito, no Parque da Independência
Saiba mais: https://tvbrasil.ebc.com.br/node/186977
200 ANOS DE AVANÇOS TECNOLÓGICOS DA MARINHA DO BRASIL
Os 200 anos de desenvolvimento tecnológico da Marinha trouxeram para o Brasil um grande legado de inovações. Otimizaram as operações militares, as pesquisas cientificas, o desenvolvimento de energia nuclear e das telecomunicações e as operações marítimas de transporte e proteção da costa.
Publicação de matéria sobre os 100 anos da primeira travessia aérea no Atlântico Sul
Agência Força Aérea
Um marco para a navegação aérea mundial completa 100 anos em 2022. De 30 de março a 17 de junho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral empreenderam a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. Partindo do Rio Tejo, em Lisboa, a aeronave batizada por Lusitânia, um hidroavião monomotor especialmente concebido para a ocasião, realizou o primeiro voo ligando Portugal ao Brasil, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes.
Estátua Equestre de Pedro
Seção de Iconografia
O projeto de construção da estátua em homenagem a D. Pedro I surgiu em 1825, foi o resultado de um processo que passou pela nomeação de uma comissão promotora da imagem em 1839 e 1853 até a instalação de um concurso público para seleção do projeto em 1855 e o lançamento da pedra fundamental em 1855 e a inauguração em 1862. O ritual de construção da imagem acompanhou a fase de consolidação da monarquia no Brasil. A estátua foi realizada em Paris pelo escultor Louis Rochet (1813-1878), a partir do projeto do professor da Academia Imperial de Belas Artes João Maximiliano Mafra (1823-1908). (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais: http://bndigital.bn.gov.br/artigos/200-anos-da-independencia-estatua-equestre-de-pedro-i/
O Tamoyo, um Empreendimento Andradino
Por Bruno Brasil
Também bicentenária, certa imprensa foi intrínseca ao processo de Independência do Brasil, no século XIX. O periódico O Tamoyo, lançado no Rio de Janeiro (RJ) em 12 de agosto de 1823, foi um exemplo e tanto nesse sentido. Fundado pelo estadista José Bonifácio de Andrada e Silva assim que acabou afastado do cargo de ministro do Reino e dos negócios estrangeiros, o jornal tinha função de defender a figura de seu dono, bem como de sustentar seu irmão, o também político Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, e demais figuras ligadas à dupla. Os redatores, entretanto, não eram os Andrada, mas dois amigos de José Bonifácio: Vasconcelos Drumond e França Miranda. Dado o complexo e turbulento contexto político que deu início ao Primeiro Reinado, o órgão impresso era mais do que necessário aos Andradas, sobretudo pelos ataques que recebiam do articulista português João Soares Lisboa, o redator do Correio do Rio de Janeiro. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais:http://bndigital.bn.gov.br/artigos/200-anos-da-independencia-o-tamoyo-um-empreendimento-andradino/
Hipólito José da Costa Pereira
Por Bruno Brasil
Pense rápido: qual foi o primeiro jornal do Brasil? E, em consequência, qual o primeiro jornalista tupiniquim? Alguns podem possuir a resposta na ponta da língua, mas há que contextualizá-la. Oficialmente, o primeiro jornal a ser publicado por cá, ainda em tempos coloniais, foi a Gazeta do Rio de Janeiro, lançada na capital a 10 de setembro de 1808, como órgão oficial do governo português durante o reinado de Dom João VI, então recém chegado ao Brasil, editada primeiro pelo frei Tibúrcio José da Rocha e, depois, pelo primeiro jornalista considerado profissional do Brasil, Manuel Ferreira de Araújo Guimarães. Esse jornal foi, curiosamente, o precursor do atual Diário Oficial da União, depois de muitas idas e vindas. Mas, apesar de oficial, na prática, foi apenas o segundo jornal da história da imprensa brasileira. Foi sim, sejamos justos, o primeiro a ser redigido e publicado em solo brasileiro, legalmente, pela Impressão Régia, com máquinas trazidas da Inglaterra – porém, não tinha liberdades críticas. Então, qual foi o periódico pioneiro desta terra brasilis? Ora, o garboso Correio Braziliense, editado por certo Hippolyto Joseph da Costa Pereira Furtado de Mendonça, apenas Hipólito José da Costa para os íntimos, e lançado apenas três meses antes da Gazeta do Rio de Janeiro. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais: http://bndigital.bn.gov.br/artigos/200-anos-da-independencia-hipolito-jose-da-costa-pereira/
O BRASIL ATRAVÉS DOS DIÁRIOS DE MARIA GRAHAM
por Daniel Fernandes
Dos ingleses que visitaram o Brasil durante o século XIX, que conviveram com seus habitantes e deles observaram hábitos e estilos de vida, e de modo especial os pequenos fatos e ocorrências cotidianas, merece particular menção a intelectual britânica Maria Graham (1785-1842). Suas experiências críticas como viajante-investigadora no Brasil, constam no "Diário de uma viagem ao Brasil", em que comenta as três vezes que esteve por aqui, visitando Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, entre 1821 e 1823, a princípio acompanhando seu marido, o capitão da marinha inglesa Thomas Graham, e depois da sua morte no Chile, viajando sozinha. Foi exatamente à época da independência do Brasil, momento conturbado de nossa história, que a escritora aqui chega pela primeira vez, mais precisamente no dia 21 de setembro de 1821, quando a fragata Dóris aporta na cidade do Recife. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais: http://bndigital.bn.gov.br/artigos/200-da-independencia-o-brasil-atraves-dos-diarios-de-maria-graham/
O Monumento Comemorativo do Centenário da Independência
Seção de Iconografia
Para comemorar o centenário da Independência do Brasil, o governo paulista organizou um concurso para apresentação de projetos de um monumento escultórico que se pretendia erigir na colina do Ipiranga, na cidade de São Paulo. O edital foi publicado em 7 de setembro de 1917. Permitia a participação de artistas brasileiros e estrangeiros; recomendava como fonte de informações seguras sobre a matéria a “História do Brasil” de José Francisco da Rocha Pombo; indicava o local em que o monumento seria construído e a forma de apresentação dos projetos, entre outros pontos. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu (1756-1835)
Por Luiz Ramiro Junior
Há exatos 185 anos, a 20 de agosto de 1835, falecia no Rio de Janeiro um dos personagens políticos mais importantes de nossa formação como país independente. Nascido em Salvador, no dia 16 de junho de 1756, José da Silva Lisboa merece um lugar de honra no panteão dos heróis nacionais. Foi a Portugal estudar em Coimbra, onde fez Direito Canônico e Filosofia. De volta ao Brasil desempenhou uma série de funções públicas, especialmente com o estabelecimento da sede do império português no Rio de Janeiro e a Independência do Brasil. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais: http://bndigital.bn.gov.br/artigos/fundadores-do-brasil-jose-da-silva-lisboa-visconde-de-cairu-1756-1835/
Revérbero Constitucional Fluminense: Um Jornal da Independência
Por Bruno Brasil
Atualmente, seu nome não nos soa familiar: soa mesmo estranho, longo e grave. Mas sua história é inigualável. Tanto que em 2005 a Biblioteca Nacional lançou uma edição fac-similar desse jornal, com artigos, estudo hemerográfico, classificação de textos por assunto e índice preparados por Marcello e Cybelle de Ipanema – figuras em alta conta na instituição. Pois em 1821, há quase 200 anos, com o retorno da Corte portuguesa do Brasil para a Europa, quando foi extinta a proibição de circulação de impressos que não fossem da Impressão Régia na colônia, foi ele, o Revérbero Constitucional Fluminense, um dos primeiros panfletos periódicos a surgir, e em oposição ao domínio português. Apontado como o órgão doutrinário da Independência do Brasil, tinha inclinação francamente liberal. (Fonte: Fundação Biblioteca Nacional)
Saiba mais:http://bndigital.bn.gov.br/artigos/reverbero-constitucional-fluminense-um-jornal-da-independencia/
Semanário Cívico: O inimigo Luso-baiano da Independência
Por Bruno Brasil
Às vezes, quando falamos na Independência do Brasil, parece que todo o processo de ruptura entre a metrópole lusitana e a imensa colônia cá deste lado do Atlântico fora relativamente simples, sem grandes percalços – como se o Grito do Ipiranga, dado por Pedro de Alcântara, ainda príncipe e mais português que brasileiro, fosse apenas a confirmação de um fato consumado. Na verdade, o movimento de separação entre Brasil e Portugal se arrastou de 1821 a 1825. Foi complexo, carregado de considerável morticínio e muito, mas muito debate, tanto via oral quanto por escrito. Havia mesmo quem na antiga colônia preferia permanecer sob a tutela das Cortes de Lisboa. Um exemplo? O Semanário Cívico, hoje aqui em destaque.
Carta de Manoel Passos de Magalhães para sentar praça no batalhão de libertos
Carta de Manoel dos Passos de Magalhães na qual roga ao Imperador d. Pedro I que lhe desse a liberdade ou o perdão do restante de sua pena para que pudesse sentar praça no batalhão de artilharia de libertos e “servir a nação”, dando “a última gota de sangue pelo Império”. Manoel havia sido sentenciado a 10 anos de prisão na Fortaleza da Laje, e já havia cumprido 6 anos e 7 meses, faltando, para concluir, 3 anos e cinco meses.
Juramento de d. Pedro I e da imperatriz Maria Leopoldina à Constituição do Império
Os trabalhos da Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do Império do Brasil para elaborar a que viria a ser a primeira Constituição do país iniciaram-se em 17 de abril de 1823. Ocorriam já em meio à alguma tensão proveniente do discurso proferido pelo imperador durante a sessão solene de sua instalação. Após iniciar afirmando que aquele era o “[...] dia maior, que o Brasil tem tido, dia em que ele pela primeira vez começa a mostrar ao mundo, que é império, e império livre”, d. Pedro I (1798-1834) lembrou aos deputados constituintes o que dissera quando de sua coroação: “com a minha espada defenderia a pátria, a nação e a constituição, se fosse digna do Brasil e de mim”.
Carta de anistia geral de d. Pedro
Carta na qual d. Pedro (1798-1834), príncipe regente do Brasil, e José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), então ministro dos Negócios do Reino e dos Estrangeiros e conselheiro de Estado, concedem anistia geral a todos os habitantes do Brasil que aderissem à causa da Independência, mesmo que tivessem sido de posição política oposta anteriormente. É importante notar que, apesar de o documento ser de data posterior ao 7 de setembro, d. Pedro continua assinando como príncipe regente, pois sua aclamação como imperador do Brasil ocorreu somente em 12 de outubro de 1822, e a cerimônia de sagração e coroação aconteceu em 1º de dezembro de 1822. Na segunda página do documento está a assinatura de d. Pedro, com um P e um R, de Príncipe Regente, e também a assinatura do ministro e conselheiro de Estado José Bonifácio de Andrada Ribeiro. O documento é original.