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Debate trata da ruptura do vínculo do Brasil como colônia portuguesa
A segunda live do Ciclo de Debates “O Arquivo Nacional e os 200 anos de 1822”, ocorreu no dia 11 de fevereiro, às 15h, com o tema “O projeto luso-brasileiro”. A proposta era refletir sobre a relação entre a presença da corte de D. João na América portuguesa e a ruptura do vínculo colonial, tendo em perspectiva o ideário ilustrado, a circulação de jornais e panfletos, e a reprodução da lógica de Antigo Regime na esfera de poder.
ASSISTA AQUI À ÍNTEGRA DA LIVE "O PROJETO LUSO-BRASILEIRO"
O AN tem promovido, desde setembro de 2021, uma série de ações técnico-culturais em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil (1822 - 1922). A instituição custodia expressivo conjunto documental a respeito da Independência, e sobre os acontecimentos anteriores e posteriores relacionados a esse fato histórico. As ações comemorativas visam contribuir com a preservação e o acesso ao acervo relativo à temática, bem como sua ampla divulgação por meio de produtos culturais e de difusão da nossa história.
Compondo as celebrações, o ciclo de debates foi inaugurado em setembro de 2021, com a live “Arquivos coloniais, arquivos pós-coloniais”, que pode ser encontrada em nosso canal no YouTube. O evento refletiu sobre o longo período colonial português no continente africano, que somente se encerrou no século XX, em contraste com a experiência colonial brasileira interrompida no início do século XIX, por meio da discussão sobre arquivos coloniais e pós-coloniais.
Confira, abaixo, informações sobre as participantes:
Camila Borges da Silva é professora do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), doutora em História Social da Cultura pela PUC-Rio e autora dos livros O símbolo indumentário: distinção e prestígio no Rio de Janeiro (1808-1821), publicado pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, e As ordens honoríficas e a independência do Brasil: o papel das condecorações na construção do Estado imperial brasileiro (1822-1831), publicado pelo Arquivo Nacional.
Juliana G. Meirelles é doutora em História pela Unicamp (2013), com pós-doutorado pela USP (2019-2021). Dentre suas publicações, destacam-se os livros Política e Cultura no governo de D. João VI (2017), A família real no Brasil (2015) e Imprensa e Poder na corte joanina (2008), publicado pelo Arquivo Nacional. É jornalista pela PUC-Campinas (2002). Desde 2019 é pesquisadora colaboradora do Centro de Memória Unicamp (CMU-Unicamp) com o projeto: O nascimento da Vila de São Carlos: memória, política e formação das sensibilidades na sociedade colonial (1774-1822). Em 2020, fundou, no Instagram, o canal JUG (@jugmeirelles), com o objetivo de consolidar uma perspectiva crítica de história pública.
Nívia Pombo é professora do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF); pesquisadora do INCT-Proprietas e do projeto Sesmarias do Império Luso-brasileiro. É autora da obra D. Rodrigo de Sousa Coutinho: ação e pensamento político-administrativo no Império Português (1778-1812). Coordena o Núcleo de Estudos de História Moderna (NEHMO-Uerj) e integra a Rede Brasileira de Estudos em História Moderna (H_Moderna). Seus temas principais de investigação são o reformismo ilustrado, as elites letradas, cultura escrita, trajetórias governativas, sesmarias, autorais e direitos de propriedade no final do século XVIII.
Claudia B. Heynemann é servidora do Arquivo Nacional, Doutora em História Social (UFRJ) e editora do site O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira.